Verdades de meu ser [Textos autorais]
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Hoje quero escrever sobre um livro que chegou às minhas mãos meio que “por acaso”. E, como sei que o acaso não existe, vou contar o que o fez chegar até mim.

Vindo de Campinas onde fui participar de um congresso internacional apresentando um trabalho de minha autoria, fui antes a Floripa conhecer minha netinha que nasceu dia 12 do mês passado.

Após passar mais de 20 horas enfurnado em dois aeroportos nada confortáveis, tomei assento, finalmente, no avião da Gol, que me traria de volta até o Recife, minha terra querida. Era a cadeira 3A do avião. Fui o primeiro a entrar na aeronave. Ao meu lado, duas cadeiras vagas. Quem será que vai sentar aqui, pensei com meus botões?
Ora, com o azar que estava, não poderia dar outra. Um marmanjo mal encarado e metido a boyzinho, sentou-se na cadeira 3C, deixando entre mim e ele a 3B vazia. No outro lado do avião, na mesma fileira de número 3, isto é 3D, 3E e 3F, sentam-se 2 rapazes e uma moça. Pouco depois, chega para a mesma cadeira – 3E (a cadeira do meio), mais um rapaz que tenta resolver com quem já estava sentado a situação. Nesse ínterim, como a cadeira 2A (janela) da frente estava vaga, o marmanjo mal encarado vai para lá. Para encurtar a história, a moça, que estava sentada na cadeira do corredor, veio para cadeira 3C que o marmanjo mal encarado deixara vaga e resolveu a situação dos dois que queriam ocupar a mesma cadeira. É bem melhor viajar ao lado de uma bela moça do que encostado (ainda que separado por uma cadeira vazia) a um marmanjo mal encarado.

Durante a viagem não demos uma palavra. Ela, muito compenetrada, lia duas revistas ao mesmo tempo: Carta Capital e Galileu. Eu, matutava sobre a minha epopéia em aeroportos. Se quer desejar mal a um inimigo, deseje que ele passe mais de 5 horas num aeroporto qualquer. Lembrava o tempo inteiro daquele extraordinário filme que o personagem é obrigado a ficar quase um mês num aeroporto dos EUA – O Terminal, com Tom Hanks. E fiquei, só no de Campinas, entre meio-dia e 6 horas da manhã do dia seguinte. Com mais 3 horas e meia no de BH.

Mas, vamos finalmnete chegar no livro! (risos…) Pois é, meus agora já seis leitores!!! Após mais de 2 horas lendo as 2 revistas, a moça ao meu lado tira da bolsa um livro – O Diário de Anne Frank. Título que me levou à infância! E minhas últimas horas de voo foram pensando naquele filme que vi e me marcou muito, quando ainda tinha cerca de 10 anos. De todos os filmes que vi na minha infância, este talvez tenha sido o mais marcante. Lembrava que era a história de uma menina, na guerra, e que ela e a família, sofriam muito pela crueldade dos alemães dominadores do seu país. Mas não conseguia, apesar da importância e o relevo que o filme tinha na minha história, lembrar nenhum outro detalhe. Que fiz então? Ao chegar em casa, antes mesmo de ir almoçar, passei na livraria e comprei o livro. E já comecei a lê-lo. Em breve falarei novamente sobre ele.

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