O impossível [ filme ]

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O impossível (Lo impossible)
Direção – Juan Antonio Bayona
 Produção – Espanha
Ano de lançamento – 2012

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No momento da primeira onda

Filme espanhol de 2012, baseado em fatos reais. A história se baseia nos acontecimentos vividos por uma família americana que foi passar as férias na Tailândia no natal de 2004 e sobreviveu quando ao tsunami que ocorreu lá e destruiu muita  coisa e matou centenas de pessoas na manhã seguinte ao natal de 2004. Estrelado por Naomi Watts (Maria), Ewan McGregor (Henry) e Tom Holland (Lucas), com a participação de Geraldine Chaplin e dirigido por Juan Antonio Bayora dna com música de Fernando Velásquez o filme é muito emocionante. Independente de haver alguma fantasia ou exagero de alguns fatos narrados, a verdade  é que aquilo realmente aconteceu e, é surpreendente a improbabilidade dos acontecimentos que certamente marcaram de forma indelével a vida daquela família.

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Após a devastação

O casal Maria e Henry está, na hora em que ocorre a primeira onda, com seus filhos Lucas, o mais velho e Simon e Thomas, na piscina se divertindo após a noite do natal quando festejaram num resort para onde se deslocaram afim de passarem as férias na Tailândia. Henry agarra os dois mais novos e fica com eles no braço ao ver a onda gigantesca vir em sua direção e Maria, aflita, vê Lucas que estava próximo da piscina mergulhar para defender-se daquela parede de água devastadora e fica parada em frente a uma vidraça abraçada com um livro que estava lendo.

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Momento em que chega a onda destruindo tudo

O filme é realmente muito emocionante e retrata momentos de grande beleza como a da hora em que, após viverem todo aquele caos de angústia e devastação, Henry relatando a um grupo de outras pessoas em situação semelhante, um deles lhe oferece o celular para que ligasse pra família dando notícias embora estivesse preservando a bateria para se alguém da própria família ligasse ou, na hora em que uma criança desconhecida encontrada por Maria e Lucas que foram deslocados para o lado contrário da ilha e a criança, instintivamente, começa a acariciar a cabeça e o braço de Maria. E de muita solidariedade como quando, Lucas é convidado por sua mãe a ajudar àquele monte de pessoas que estava ali naquele hospital e ele, apesar de contrariado pois queria ficar perto da mãe, sai pelos corredores procurando descobrir como poderia ajudar alguém. É quando encontra um homem, desesperado, gritando pelo nome de seu filho e sua esposa. Ele tenta acalmá-lo e diz que vai ajudá-lo saindo pelas camas procurando aqueles desconhecidos falando seus nomes pra tentar encontrá-los. Nesse percurso, descobre outras pessoas que também procuravam por alguém e vai anotando os nomes para ajudar a procurar também. De repente, enquanto falava aqueles nomes uma criança deitada numa cama levanta-se e se identifica. Ambos se abraçam e Lucas diz para o desconhecido que seu pai estava ali e vai buscá-lo. No final, todos se encontram e ficam juntos novamente: Maria, Henry, Lucas, Simon e Thomas. E enquanto vão no avião que os levaria para Singapura onde Maria teria melhor assistência para cuidar dos ferimentos, Lucas conta à mãe que encontrara Daniel, aquela criança que tinham salvado dos escombros, e ele estava muito feliz nos braços de alguém. E ele podia jurar que era o seu pai. É um dos filmes mais emocionantes a que assisti nos últimos tempos. Merece quatro estrelinhas. Recomendo!

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Olá Alberto. Este não é lá meu estilo favorito de filme para assistir numa hora vaga, mas devo dizer que me comove a capacidade de a equipe de produção retratar de uma forma tão realista o sentimento de confronto entre a necessidade pessoal e a solidariedade. Apesar de ainda não ter assistido, posso afirmar com certeza de que o filme mostra à todos que quando chega a hora H, todos deixam – ou devem deixar – de lado as diferenças e divergências para se unirem em busca da sobrevivência.

Assisti a esse filme recentemente e concordo com você que realmente é muito emocionante. Nós nos sensibilizamos com aquela família (principalmente)e com as outras apresentadas no filme e que não tiveram tanta sorte.
A cena de Lucas ajudando outras famílias a encontrar seus parentes e, no fim do dia, não reencontrando sua própria mãe no leito do hospital é muito tocante.
Enfim é um filme que mexe muito com as emoções e vale a pena ser assistido.

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2 Comentários

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