Bastante simblica a cena em que o carro eh esmagado e feito como sucata… e apos, um brinquedo feito de sucata… eh a analogia, sim, de que o Japao sofreu com as bombas, mas se reergueu… que eh o que acontece com a humanidade, apos uma perda…. muitos se reerguem. Este filme deve ser realmente maravilhoso, gostaria de assitir! Um abraco!
Denise
Mickey One – Arthur Penn [Filme visto há 50 anos
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Minhas verdades através dos filmes
Direção – Arthur Penn
Arthur Penn, o mesmo de O milagre de Anne Sullivan (1962) e, posteriormente, Caçada Humana (1966) e Bonnie & Clyde (1967), dirige este maravilhoso filme de ação e crítica à bomba atômica e ao despreparo da sociedade para enfrentar tamanho perigo.
Resolução
Tomei hoje uma resolução que já vinha com ela em pensamento há muito tempo. Vou transcrever para o blog o meu caderno de anotações de cinema de 50 anos atrás, isto é, dos filme a que assisti em 1967. Como já estamos em abril, incluirei um filme a cada dia até chegar na data atual, quando passarei a anotar na mesma data em que assisti ao filme há 50 anos.
Até o dia 07 de maio eu assisti a 40 filmes. Então, na razão de um filme publicado a cada dia, no dia 13 de maio terei publicado todos os filmes vistos em 1967 até a data de 13 de maio, que é a data em que assisti ao quadragésimo primeiro filme. Então, no dia 14 eu publicarei o filme a que assisti em 13 de maio e no dia 15, ao que assisti no dia 15 de maio e assim por diante.
Hoje postarei o primeiro filme a que assisti em 1967 – Mickey One, visto no dia 03 de janeiro, uma terça-feira, no cinema Moderno. Este filme já foi postado anteriormente aqui no blog mas, em outras circunstâncias, razão pela qual o postarei novamente. Apenas não vou transcrever o que escrevi sobre ele no meu cadernos de anotações para não publicar a mesma coisa duas vezes. Deixo a seguir um link para quem quiser saber o que escrevi e conhecer um pouco mais sobre este filme.
Postagem anterior sobre este filme
Título original – Mickey One
Mickey One é um personagem interpretado por Warren Beatty, que estreou como ator num filme de Elia Kazan de 1961 – O clamor do sexo, contracenando com Natalie Wood. É um filme em preto e branco com uma belíssima fotografia de Ghislain Cloquet, uma direção segura e desembaraçada, com desempenhos impecáveis de Warren Beatty e Alexandra Stewart.
Dados sobre o filme
Produção – Estados Unidos
Ano de lançamento – 1965
Duração do filme – 1 hora e 33 minutos
Direção – Arthur Penn
Gênero – Drama romântico psicológico policial de ação,, mistério e crítica.
Elenco e personagens:
Warren Beatty como Mickey One
Alexandra Stewart como Jenny
Hurt Hatfield como Ed Castle
Franchot Tone como Ruby Lopp
Teddy Hart como Berson
Jeff Corey como Fryer
Kamatari Fujiwara como o artista
Donna Michelle como a garota
Minha opinião sobre o filme
O filme é maravilhoso e, como escrevi na postagem original, Mickey One não pode ser visto de forma absoluta. É um filme cheio de símbolos. Desde o início do filme, quando aparece um carro sendo esmagado por uma máquina num ferro velho, representando o homem sendo esmagado pelo mundo, até o brinquedo SIM que um japonês fizera com um monte de ferro velho. E notem que quem fez o brinquedo não foi um americano e sim, um japonês. A bomba atômica foi jogada no Japão pela primeira vez. E o monte de ferro velho, bem representa o que restou do Japão após Hiroshima e Nagasaki. Arthur Penn quis nos mostrar com este filme que, o homem moderno, mesmo após a morte, necessita se mover, como acontece com o brinquedo. E como aconteceu com o Japão após a bomba. O filme é maravilhoso e mereceu quatro estrelinhas.