A Veja desta semana.

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Fiquei muito preocupado com o que li nas Páginas Amarelas da Revista Veja desta semana, a de nº 2013 – “Clássicos na UTI”, de autoria do repórter Sérgio Martins entrevistando o crítico inglês Norman Lebrecht.
Segundo ele, a música clássica não está morrendo (felizmente) mas, suas gravações, sim. O que significa isso? Que as gravadoras estão perdendo o interesse por gravar músicas clássicas. O rock, tem papel preponderante neste quadro. Além disso, segundo Lebrecht, os atuais responsáveis pelas grandes gravadoras, não deram continuidade ao tabalho de seus antecessores. Outro problema, segundo o crítico que afastou o público da música erudita, foi o atonalismo. A música atonal surgiu de uma era de trauma e rutura desencadeada pela 2ªGrande Guerra e desvinculou a música do público.
O fato é, que os jovens de hoje não mais se interessam pela música erudita e, isso implica no desinteresse das gravadoras em gravar esse tipo de música pois, não teria público consumidor.
Seria muito importante, entre outras preocupações da sociedade, que na educação fosse desenvolvida uma possibilidade de aproximação da juventude para os grandes concertos.
Renovar a música e enaltecer as verdadeiras sinfonias e harmoniosas composições.
Afastar-se de gravações que trazem uma pobreza melódica e musical de causar asco como algumas dessas “duplas sertanejas” que choram sem ter lágrimas com composições de péssima qualidade e monotonia insuportável.
Felizmente, no final da entrevista, uma boa notícia. A Finlândia emerge como uma potência musical. Não apenas na qualidade dos seus regentes mas também nos avanços tecnológicos. Lá, as crianças aprendem a ler música e a tocar um instrumento musical ao mesmo tempo em que aprendem a ler e escrever. São orientadas a desenvolver o cérebro.
Viva a Finlândia!!!
E vamos ver se algum político brasileiro descobre que é bem melhor ouvir e/ou produzir boa música do que estar envolvido em escândalos sucessivos e aberrantes.

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