Para alimentar a velha rivalidade, foi um pirulito para acalmar as crianças brasileiras, indóceis com a derrota da sua seleção canarinha. Afinal, muita gente pôde torcer pela Alemanha como se o Brasil fosse!
Porém não muda em nada o resultado para o Brasil.
Se como bom brasileiro vibrei com a derrota da arrogância de Maradona, não fiquei tão chateado assim com a derrota do Brasil, pois metade do jogo a seleção jogou bem, trouxe alegria. E foram praticamente um acidente inexplicável os desdobramentos do segundo tempo.
Confesso que fiquei muito mais chateado com a seleção de Ronaldo contra a França. Só tínhamos craques, sobrando. E o que fizemos? Amarelamos de forma até vergonhosa, totalmente apáticos e abatidos (a seleção de Dunga ficou atordoada, desorientada).
Pelo menos Dunga tinha um claro plano que seguiu até o fim. E o plano era baseados em princípios que merecem a nossa atenção, como disciplina e compromentimento, além de estabilidade na equipe, que não se submete à chantagem dos estrelismos que só se preocupam com a rentabilidade absurda das estrelas do futebol.
E isso sempre é melhor que não ter nenhum plano ou se render a valores contrários ao verdadeiro espírito esportivo.
Mas, fiquemos com o doce de recompensa!