Verdades de meu ser [Textos autorais]
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Há dois hinos, que por razões diversas, me tocam muito o coração. Transcrevo-os a seguir para que falem por si, aquilo que tantas vezes me emociona ao escutar.
Não posso deixar de notar que este post está sendo inserido bem próximo do dia do aniversário de minha antes querida Olinda. E, como Olinda já foi capital de Pernambuco, não é sem razão, que o hino do Estado está sendo agora aqui compartilhado com meus visitantes. O engraçado é que vejo, a todo momento, como tudo é interligado. Nada se passa sem que outros fatores, muitas vezes aparentemente desconectados, se apresentem como coadjuvantes.
Hino de Pernambuco
Composição de Nicolino Milano
Letra de Oscar Brandão da Rocha

Coração do Brasil! em teu seio
Corre o sangue de heróis – rubro veio
Que há de sempre o valor traduzir
És a fonte da vida e da história
Desse povo coberto de glória,
O primeiro, talvez, no porvir.

Salve! Ó terra dos altos coqueiros!
De belezas soberbo estendal!
Nova Roma de bravos guerreiros
Pernambuco, imortal! Imortal!

Esses montes e vales e rios,
Proclamando o valor de teus brios,
Reproduzem batalhas cruéis.
No presente és a guarda avançada,
Sentinela indormida e sagrada
Que defende da Pátria os lauréis.

Salve! Ó terra dos altos coqueiros!
De belezas soberbo estendal!
Nova Roma de bravos guerreiros
Pernambuco, imortal! Imortal!

Do futuro és a crença, a esperança,
Desse povo que altivo descansa
Como o atleta depois de lutar…
No passado o teu nome era um mito,
Era o sol a brilhar no infinito
Era a glória na terra a brilhar!

Salve! Ó terra dos altos coqueiros!
De belezas soberbo estendal!
Nova Roma de bravos guerreiros
Pernambuco, imortal! Imortal!

A República é filha de Olinda,
Alva estrela que fulge e não finda
De esplender com seus raios de luz.
Liberdade! Um teu filho proclama!
Dos escravos o peito se inflama
Ante o Sol dessa terra da Cruz!”

Salve! Ó terra dos altos coqueiros!
De belezas soberbo estendal!
Nova Roma de bravos guerreiros
Pernambuco, imortal! Imortal!

Hino do Elefante de Olinda
Composição de Clídio Nigro e Cloves Vieira

Ao som dos clarins de momo
O povo aclama com todo andor
O elefante exaltando as suas tradições
E também seu esplendor

Olinda, este meu canto
Foi inspirado em teu louvor
entre confetes, serpentinas, venho te oferecer
Com alegria o meu amor

Olinda, quero cantar
À ti, esta canção
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar

Faz vibrar meu coração
De amor a sonhar, minha Olinda sem igual
Salve o teu carnaval!

Ambos exaltam os coqueirais, que em época passada, eram um símbolo de riqueza e beleza. Minha terra já não tem palmeiras onde cantavam os sabiás. Agora tem espigões que transformam em pedra bruta, as riquezas que outrora embelezavam minha cidade natal.
Isto me deixou meio melancólico…

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