Sinopse – “Richmond, Califórnia, 1999. O dono de uma loja de artigos esportivos, Ken Carter (Samuel L. Jackson), aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola, onde conseguiu recordes e que fica em uma área pobre da cidade. Para surpresa de muitos ele impõe um rígido regime, em que os alunos que queriam participar do time tinham de assinar um contrato que incluía um comportamento respeitoso, modo adequado de se vestir e ter boas notas em todas as matérias. A resistência inicial dos jovens acaba e o time sob o comando de Carter vai se tornando imbatível. Quando o comportamento do time fica muito abaixo do desejável Carter descobre que muitos dos seus jogadores estão tendo um desempenho muito fraco nas salas de aula. Assim Carter toma uma atitude que espanta o time, o colégio e a comunidade. No final do jogo, no ultimo arremesso de bola eles perdem. Mas mesmo assim não desistiram continuaram de cabeça erguida e cada um teve seu futuro.” (Extraído do Wikipédia)
Título original – Coach Carter
Direção – Thomas Carter – 2005 – USA
Elenco:
Samuel L. Jackson como Ken Carter
Rob Brown como Kenyon Stone
Robert Richard como Damien Carter
Channing Tatum como Jason Lyle
Rick Gonzalez como Timo Cruz
Denise Dowse como Garrison
Leonardo Aclilton
Ashanti como Kyra
Assisti hoje (ontem) à noitinha, um filme na rede Telecine que conta a história verídica de um treinador (Carter) que muda completamente a vida de um grupo de jovens desajustados, que estavam fadados, todos, a morrerem antes de completarem 25 anos ou irem pra cadeia e tornam-se vencedores às custas de muita luta e obstáculos.
O filme é emocionante e, com o desconto dos floreios que certamente existem por ser um filme norte-americano, mesmo assim, é surpreendente. Sim, porque os americanos têm uma característica marcante no seu cinema – sempre eles são os heróis e os melhores do mundo, sempre eles superam tudo e todos e têm um amor pela pátria incomparável. Esta talvez seja a única característica que admiro nos americanos. Se o filme fosse japonês, certamente não duvidaria que tudo teria acontecido da forma como exposto mas, sendo norte-americano, tenho minhas restrições. De qualquer modo, é uma história comovente e digna de louvores.
Carter, é o proprietário de uma loja de material esportivo que recebe o convite para substituir o treinador de basquete de um colégio em Richmond, California. Ele, quando jovem, jogara pelo time deste mesma escola tendo batido muitos recordes e se destacado como um dos melhores jogadores de todos os tempos e, os jovens que ele iria treinar eram todos indisciplinados e rebeldes. A maioria negros e todos de classe muito baixa. A escola tinha um dos piores conceitos no país, figurando entre as piores. A primeira coisa que ele faz é exigir que todos assinem um contrato para poderem jogar no time. No contrato os jogadores se comprometiam a tirarem no mínimo 2,3 em todas as disciplinas, não faltarem às aulas, sentarem na primeira fila e irem para escola de paletó e gravata nos dias de jogos. Não podiam tampouco desrespeitar o treinador e, em troca, ele prometia que, se todos fizessem o que ele pedisse, eles seriam campeões. O time tinha perdido 23 das 25 partidas do ano anterior e empatado as outras duas. Com um rigor extremo e muita disciplina e treinamentos puxados eles conseguem vencer a primeira partida. Os desafios continuam e, para vencê-los eles são obrigados a respeitar uma disciplina militar e se esforçarem muito fisicamente.
Evidentemente não vou contar o filme todo para não tirar o prazer de quem o for assistir mas, é um filme maravilhoso e merece quatro estrelinhas.
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