Fiquei bastante curiosa com o filme ,principalmente por ter apenas autores e autoras maravilhosos .E em relação a traição ,realmente é algo sem palavras ,ser traído por alguém que você confia e ama ,é um das piores coisas que temos que suportar .Não é a toa que quando a pessoa trai nossa confiança ,acabamos não conseguindo confiar em mais ninguém .
Gostei bastante do seu post ,suas palavras conseguiram expressar realmente o que a traição é capaz de trazer .
Continue assim e sucesso .
Abraços
Comentário sobre Traição e “Quero ficar com Polly” [ filme ]
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Minhas verdades através dos filmes
- Tags: comédia romântica, Quero ficar com Polly, Traição
Quero ficar com Polly (filme)
Elenco:
Ben Stiller …. Reuben Feffer
Jennifer Aniston …. Polly Prince
Philip Seymour Hoffman …. Sandy Lyle
Debra Messing …. Lisa Kramer
Alec Baldwin …. Stan Indursky
Hank Azaria …. Claude
Bryan Brown …. Leland Van Lew
Jsu Garcia …. Javier
Michele Lee …. Vivian Feffer
Bob Dishy …. Irving Feffer
Missi Pyle …. Roxanne
Judah Friedlander …. Dustin
Kevin Hart …. Vic
Masi Oka …. Wonsuk
Cumprindo um compromisso que assumira anteriormente de escrever algo aqui sobre traição, estou agora fazendo uma dupla realização: escrevendo sobre traição e fazendo um comentário sobre este filme delicioso e divertido que vi no final do ano passado em DVD e, com o aditivo da beleza de Jennifer Aniston no papel de Polly.
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Assistir a esse filme é um aprendizado pois vendo o que acontece, imaginamos que a traição pode vir de onde você menos espera. E esta é a pior das traições!
Uma das piores coisas por que alguém pode passar é a traição. E o que seria a traição? Uma transa com alguém desconhecido? Um olhar maroto pra uma garota da mesa ao lado? Um envolvimento com uma vizinha, colega de trabalho, amiga? Esconder de alguém o prêmio qualquer que conquistou? Desviar o dinheiro da conta que mantem conjunta com alguém? A traição é simplesmente a quebra de confiança de alguém. Um dos mais dolorosos sentimentos que uma pessoa pode vivenciar é o de ser traído por alguém em quem confia. Isso porque além de perder a confiança, você perde também o amigo, a amiga ou companheiro(a). Vive-se assim, a decepção. Esses sentimentos envolvem também um outro muito importante – o amor. E, em alguns casos, um terceiro muito comum – o ciúme.
Amor, na minha concepção, não se mistura com ciúme. O primeiro é ligado à doação,
admiração, respeito, liberdade. O segundo, ao contrário, envolve posse, restrição, egoísmo, insegurança. Se alguém sente ciúmes porque o companheiro ou companheira está conversando com uma pessoa animadamente ou porque beijou o interlocutor ou a interlocutora é um típico sinal de insegurança, posse e de egoísmo. É como aquele adesivo que já vi colado em alguns carros – “Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho”. Não se é dono de ninguém! O amor carece de liberdade, de confiança, de respeito. O que eu tenho, eu controlo, eu guardo, eu escondo pra ninguém “roubar”. Não se roubam pessoas! Se eu me interesso, por exemplo, por outra mulher, é porque aquela com quem estou já não me satisfaz, já não me é suficiente. Não há traição em viver uma experiência amorosa com outra pessoa. A traição é a de não ser honesto e esclarecer para o(a) outro(a) que já não existe um relacionamento satisfatório.
As mulheres não admitem, e com razão, um deslize do homem na relação que é estabelecida. A sociedade estabeleceu que o macho é livre para ter outros relacionamentos fora do casamento sem nenhuma recriminação ao homem que assim procede. A mulher, ao contrário, se assim se comportar, será execrada e banida por todos. Pelo menos, assim era há uns 50 ou mais anos atrás. Hoje, a mulher tem se comportado tal qual o homem. As estatísticas demonstram, cada vez, mais, a mulher como agente da traição ou desencadeadora desta.
Na verdade, a sociedade está se tornando promíscua. O relacionamento não deve ser uma prisão, onde cada um se sinta como um prisioneiro do outro. Também não pode ser um laissez faire. É preciso um equilíbrio. E este, só vem com a maturidade.