Sinopse:
“Mary vai morar com o filho na África, mas ele acaba morto, vítima de malária. Logo, ela conhece Martha, que também perdeu o filho para a doença. Juntas, elas vão tentar prevenir outras famílias deste mal e impedir que outras mães sofram da mesma forma.” FONTE –
Telecine (disponível no link )
Direção – Phillipe Noyce
Produção – Inglaterra, 2013
Duração do filme: 105min
Elenco:
Hillary Swank…………….Mary
Blenda Blethyn………….Martha
Sam Claftin……………….Ben
Frank Grillo……………….Peter
Lux Haney-Jardine……George
Bongo Mbutuma……….Pumelele
Nokuthula Ledwaba….Micaela
Acordei de madrugada e não mais consegui dormir então, resolvi ligar a TV e assistir a um filme qualquer. Estava passando “Mary e Martha: unidas pela esperança”. Como o filme já havia começado, assisti até o final e depois vi o começo no Telecine play. Um drama de duas mães americanas que perdem seus filhos para malária numa viagem pela África. Resolvem dedicar-se às crianças africanas para dar-lhes uma vida melhor e fazendo o que fosse possível para evitar que outras mães também passassem pela mesma dor.
Já conhecia Hillary Swank pelo seu brilhante trabalho em “A condenação” que em breve escreverei a crítica aqui no blog sobre este outro filme.
Mais tarde vim a tomar conhecimento que ela já havia ganhado 2 oscars como melhor atriz sendo o primeiro em 1999 por seu trabalho em “Boys don’t cry” (Garotos não choram) e o outro em 2003 por “Miilion dollar baby” (que no Brasil foi traduzido como Garota de ouro) igualando-se a grandes atrizes como Bette Davis, Ingrid Bergman, Jane Fonda, Elizabeth Taylor e outras seis que já haviam conseguido esta façanha de receber dois oscars numa mesma categoria.
O roteiro é comovente e chega a ter ares de história verídica embora se trate de uma ficção escrita por Richard Curtis. Mary (Hillary Swank) é uma designer americana que resolve, ao saber que seu filho George (Lux Haney-Jardine) está sofrendo bullying na escola, mudar-se para África do Sul por seis meses levando o filho consigo. Durante alguns meses eles vivem num paraíso e o filho curte bastante a selva, os animais, a música local e o povo africano com seu calor humano e simplicidade mas, picado por um mosquito em Moçambique, para onde viajam em busca de aventuras, acaba morrendo e Mary volta com o marido desolada.
Não conformada com a morte de George ela volta para África onde conhece Martha que também perdera seu filho para a mesma doença e tornam-se amigas abraçando uma luta contra a doença e em apoio às mães que perdiam seus filhos todos os anos como elas duas. Mary resolve visitar um senador para pedir-lhe ajuda que é negada. Resolve então escrever para vários departamentos dos Estados Unidos reivindicando ajuda para os africanos e termina por conseguir, com a ajuda de Martha e de seu pai, que fossem recebidas numa comissão de orçamento do senado. Com o depoimento e as fotos apresentadas por Martha terminam por sensibilizar os senadores e conseguem a verba para ajudar os africanos levando então centenas de cortinados para distribuir ao povo.
Um filme muito comovente e de grande apelo à solidariedade. Muito bom. Merece três estrelinhas.
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