Mãe, que não mais me afagas,
que tudo de ti hoje é saudade,
queria poder nestas plagas
abraçar-te, beijar-te na realidade.
Hoje, no teu dia, tudo fica triste e vazio
nada consegue mudar o que na tristeza desfio
tudo ao redor fica tão frio
que penso em ti como um desafio.
Aquela angústia, meu coração esmaga
tua falta me causa até nesta idade
melancolia, e teu carinho, o tempo não apaga.
Hoje vejo crianças na cidade
correndo, gritando, e tu não chegando
pra me acolher e amar com tua bondade.
Hoje tenho dois textos a postar. O primeiro, o faço em homenagem à minha mãe. Em especial. Ela que foi, na minha vida e nas dos meus irmãos, a mulher mais importante. E na do meu pai, a mulher mais verdadeira, mais amorosa, mais especial que ele conheceu.
O segundo, que postarei em seguida, é uma homenagem a todas as mães. Pelo seu dia, que no segundo domingo de maio a todas, nós homenageamos. Quem desejar, não hesite em usar meus versos para sua mãe também prestigiar. Desde que respeite meus direitos autorais. Este soneto, bem como o outro que postarei em seguida, estão, ambos, registrados na Biblioteca Nacional, como de autoria de Alberto Valença Leal de Lima.
Curtir isso:
Curtir Carregando...
Relacionado