Carta para você
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Verdades de meu ser [Textos autorais]
- Tags: Alberto Valença Lima, Carta, Livro Eu e Você, presente devolvido
Este texto escrevi como dedicatória de um livro que dei de presente. O livro intitulado “Eu e você” de Paul Géraldy. O texto foi escrito quando ainda era quase adolescente em 1972. Quem recebeu o livro, devolveu-o junto com outros presentes recebidos, ao findar o noivado que não foi adiante.
EU E VOCÊ = NÓS
“Sorte”
É uma das poesias desse livro, uma das mais lindas que já li. É por esta poesia, que eu o dou a você. Que sorte, nós estarmos, hoje, completando dez meses de namoro. E pensar que por um capricho qualquer do destino, eu poderia não ter ido àquela festa! Ou poderia não ter tirado você pra dançar… ou, talvez mesmo, não ter conversado com você… e se não tivesse lhe perguntado aonde morava? Ou se você não tivesse ido àquela festa? Às vezes,
pensando bem, eu vejo quanto Cristo é nosso amigão! Porque, pra ter dado tudo tão certinho, e hoje nós estarmos completando dez meses que nos conhecemos, foi preciso muito amor dele por nós. E este amor nos serviu de exemplo. `Por isso nós, hoje, amamos tanto um ao outro. Já tivemos tantas horas felizes! Não é mesmo amorzinho? Você se lembra? Foram tantos, os momentos lindos que já vivemos juntos! Mas em dez meses, já tivemos algumas decepções. Que sorte! Foram só algumas. E, algumas vezes, as lágrimas mancharam nossos rostos. Mas, quando penso na sorte que temos por estar juntos… de que brevemente seremos “Juntos até que a morte nos separe…”
Eu só posso dizer uma coisa: Obrigado Jesus Cristo!
Pra você… um beijo de parabéns!
Esta acima é a dedicatória que escrevi no livro pra essa menina que foi de grande significação para mim no passado. Resolvi publicar aqui no blog também, o texto, pois lá no Recanto das Letras, onde o publiquei originalmente, fez grande sucesso. Não sei bem por que pois, não tem nada de extraordinário no texto mas, como o meu objetivo é também compartilhar aquilo que agrada aos leitores, faço-o através deste texto acima. Cumpre destacar também, que na época, eu vivia uma interação muito profunda com a religião. Vivia meio que alienado. Era ainda muito jovem.
Meu PRIMEIRO, GRANDE, IMENSO, ETERNO, PROFUNDO AMOR. Nem o tempo conseguiu nos afastar, a quem durante 40 anos sem nos vermos, sem nos encontrarmos, deixei guardado na caixinha do meu coração um amor, que só eu tinha a chave. Um amor tão Grande que diante de tantas adversidades da vida, diante de outros mundos vividos por mim e por você, as raízes profundas, não conseguiram ser arrancadas. Sim por um capricho do destino, juntos dançamos naquela festa e nos envolvemos em um embalo juvenil, mas acima de tudo você faz um agradecimento ao Cristo como nosso amigão. Sendo assim diante da minha fé inabalável NELE, o nosso Criador nos protegeu, nos guiou, foi preciso muito amor Dele por nós. Agora diante de tudo e da sua declaração: Até que a morte nos separe, vamos nos reencontrar. E como te escrevi ontem: Desnuda se entregando a um sentimento profundo, 40 anos depois, essa menina mulher, que ainda treme por dentro em toda a sua profundidade de amor escondido em suas entranhas, espera por esse menino homem, pedindo ao Cristo amigão uma benção Divina e muita proteção até que de fato só a morte nos separe. TE ESPERO MEU AMOR, TE ESPERO NO MAIS PROFUNDO AMOR, NO MAIS VERDADEIRO SENTIDO DA PALAVRA AMOR. Alberto Valença a você meu eterno amor . VERDADES DE UM SER.