Paraty [Dicas de viagem]
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Verdades de outros horizontes [Dicas de viagem]
- Tags: dias de viagem, Dicas de viagem, Paraty
PARATY – RJ
Paraty é uma cidade do Rio de Janeiro localizada ao sul do Estado, quase na divisa entre Rio e São Paulo. De ônibus você leva 4 horas e meia pra chegar lá saindo da Rodoviária Novo Rio e a única companhia que faz o percurso é a Viação Costa Verde. Tem ônibus de hora em hora e a passagem custava R$ 63,00 em julho de 2014. Consulte para saber ao certo. O link no nome da empresa direcionará você para página adequada.
Paraty limita-se ao norte pela cidade de Angra dos Reis – RJ, ao sul pela cidade de Ubatuba – SP e a oeste por Cunha – SP. Localiza-se a uma distância de 236km da cidade do Rio de Janeiro – RJ e a 330 km de São Paulo, capital e uma população de cerca de 40 mil habitantes.
Para consultar os horários dos ônibus clique no link acima (Viação Costa Verde).
Vista de Angra dos Reis, na metade do caminho para Paraty |
Detalhe da sujeira |
lustre do banheiro quebrado |
Paraty tem inúmeras pousadas e você pode escolher qual a melhor pra você. Alem das pousadas no centro da cidade há também muitas fora da cidade para quem estiver de carro.
São muitas pousadas mesmo e os preços variam desde as mais baratas na faixa de R$ 100 até as mais caras que não faço ideia de quanto fica mas, entre as que vi tem até na faixa de R$ 700. Isso em época fora de estação pois, na alta estação, ou quando lá tem alguma festa ou festival, os preços decuplicam, isto é, ficam dez vezes mais. Soube que no carnaval tem pousada que cobra mais de dois mil reais a diária. Mas, enfim, há muitas opções. Apenas reserve com antecedência pois se for em época de alta estação ficará difícil você encontrar vaga em alguma, apesar de haver centenas. Mas, tem também a opção de camping. Eles oferecem dois ou três locais.
Banheiro com aspecto de sujeira e sem prateleiras |
Bem, quero fazer aqui uma recomendação especial. Não escolham, se não quiserem ter dissabores, a Pousada Casa da Colônia, que fica na rua Mal. Deodoro nº 502. Por que digo isso? Por experiência própria. Foi lá que fiquei hospedado e vou contar a vocês o que aconteceu. Fui pra lá por recomendação de uma prima que fez os maiores elogios à pousada. Tudo bem. O preço era R$ 160 a diária e, como tinha que fazer a reserva, deveria depositar 50% do valor do período que iria passar lá que eram três dias. Escolhi ficar num quarto embaixo que era R$ 30 a menos na diária do quarto do 1º andar, mais confortável segundo o dono, Sr. Cláudio. Muito bem. Se ia passar 3 dias o valor seria R$ 390 e 50% disso era R$ 195. Muito bem, fiz o depósito e enviei o comprovante pra garantir a vaga.
Detalhe do chuveiro com fio exposto (PERIGO!) |
Ao chegar, peguei um taxi na rodoviária e fui surpreendido pelo que o motorista falou. Disse ele que o preço mínimo que eles cobravam por uma corrida era de R$ 20. Fazer o que? vamos embora! Estava com fome, com duas malas, uma pesada e outra menos. O hotel fica a duas quadras da rodoviária e a corrida não valia mais de R$ 10 mas, como tinha sido informado antes, paguei o valor.
O Sr. Cláudio não estava mas um rapaz muito atencioso me recebeu e informou que ele tinha ligado dizendo que eu chegaria e que me colocasse no melhor quarto do hotel.
Eu alertei que tinha feito a reserva para um quarto embaixo mas ele insistiu que eu deveria ficar em cima pois embaixo estavam fazendo uma reforma e o preço era o mesmo. Diante disso, aceitei a oferta. Saí pra almoçar e na volta pedi a senha da internet e fui pra o quarto. Tirei a roupa e fui tomar banho. A água gelada! Embora houvesse chuveiro elétrico, a água não esquentava. O banheiro tinha um aspecto asqueroso! Vejam as fotos pra comprovar. O chuveiro com emendas de fios expostas e sem isolamento, o lustre quebrado, paredes sujas, uma nojeira! Enxuguei-me, me vesti e desci pra reclamar do chuveiro pois no quarto não tinha telefone.
Recepção 24 horas? Mentira! Fiquei na rua durante quase 15 minutos ao voltar do jantar e não era de madrugada, porque não tinha ninguém pra atender a porta de entrada da pousada que estava trancada. Bati na porta, na janela, gritei, bati palmas, saculejei a porta, em vão. Não aparecia ninguém. Só depois de muita gritaria e espera, foi que chegou o Sr. Cláudio pra abrir. Reclamei e ele perguntou: por que o senhor não tocou o sino e mostrou uma cordinha pendurada no lado de dentro da porta que eu não sabia da existência. Bem, mas mesmo que tivesse tocado não adiantaria muito pois o barulho que fiz foi bem maior.
Casario no Sítio Histórico |
Detalhes das pedras da rua |
Bem, mas chega de relatos desagradáveis. Vamos à parte boa. Procurei uma empresa de turismo pra fazer algum passeio por Paraty mas só no dia seguinte pois os passeios todos saem entre 10 h e 11 h e já era mais de 14 horas quando me dirigi a uma das muitas empresas de turismo da cidade. Contratei dois passeios. Um de jeep pelas cachoeiras e outro de escuna pelas ilhas existentes na cidade. São ao todo 65 ilhas, mais de 300 praias e 6 cachoeiras de fácil acesso segundo informação colhida do site oficial da cidade, disponível em <http://www.paratyvirtual.com.br/dados.asp>.
Restaurante à beira do rio |
Em 1966 Paraty foi declarada Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Suas ruas são quase todas de pedras como seixos grandes, ainda da época de sua fundação no início do século XVII. Passei então a tarde perambulando pela cidade, olhando e fotografando seu casario.
Passeei pelas ruas e visitei algumas lojas de sourvenirs mas não comprei nada.
Restaurante à beira do rio |
À noite, fui jantar num restaurante árabe – Emirados – e passei uma noite magnífica. Comi um prato chamado Emirados light, regado a cervejas de vários rótulos. Eles oferecem uma carta de cerveja com quase cem rótulos diferentes. O prato era kafta com salada. Delicioso!
Em um post posterior que publicarei em breve, contarei sobre os passeios que fiz e as fotografias que tirei por lá. Aguardem!
Restaurante árabe (Emirados) |
Tomando cerveja Mississipi no Restaurante Emirados |
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