Verdades de meu ser [Textos autorais]
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viajante3
Hoje amanheci com vontade de escrever. Não sabia ao certo sobre o que queria escrever. Então comecei a ler alguns textos. Li meus emails, li algumas crônicas, li poemas. Deparei-me com um blog que fui buscar a partir de uma mensagem de propaganda recebida. O lançamento de um livro escrito a três mãos – Vestidas de palavras. Gostei do título. Não sei se o livro será bom mas, a julgar pelo que encontrei no blog de uma das escritoras – a Patrícia Dantas, irei adorar. Ela escreve muito bem! Gosto de encontrar pessoas que sabem escrever. E que conseguem se comunicar com o que escrevem.

Sim, porque algumas pessoas, escrevem, escrevem, escrevem e não dizem nada! Ou não conseguem transmitir nenhum sentimento. Patrícia, não! Ela não só escreve muito bem, com correção e boa concatenação, como transmite o que sente. Adorei conhecê-la. E, motivado pelo que li dela, resolvi então escrever esta crônica. Ou talvez isso nem seja uma crônica, uma vez que este gênero reserva-se a textos escritos sobre o cotidiano. E não é exatamente sobre ele que pretendo escrever. De qualquer forma, quero escrever.

O resgate da memória é uma prática salutar e benéfica. Há tempos que quero fazer este relato. Ou ao menos iniciá-lo, pois não sei se o concluirei de uma só baforada. Recentemente li um livro – “Pé na estrada” – uma péssima experiência! E que até fiz uma crítica literária aqui no blog alertando meus leitores a não perderem seu tempo na leitura desta péssima obra pelos erros em profusão que irão encontrar. Bem, mas o livro terminou por me fazer reviver algumas de minhas centenas de viagens já realizadas e então eu pensei: por que não fazer um post contando a história de algumas dessas viagens? Ou que tal escrever sobre recordações de viagens do passado? E é isso que agora me proponho.

A crônica

Uma das mais antigas viagens que me recordo é de uma que fiz para Monteiro, na Paraíba. Era o casamento de um primo – Telmo Urquiza – que para levar toda a família, ele alugou um ônibus. Lembro que a viagem foi à noite e muito demorada. Eu ia muito feliz pois estava sentado ao lado de uma prima querida com quem eu estava ‘namorando’. Era um namoro às escondidas pois nossos pais não queriam aquilo. Como se nosso namoro pudesse causar algum mal a nós dois. Éramos ainda crianças! Creio que tinha uns 7 ou 8 anos. Que mal poderia ser causado pelo nosso namoro? Hoje lamento aquela rigidez.

Bem, mas foi uma viagem maravilhosa. Não recordo de nada da festa nem da cidade na qual nunca mais voltei. Não por desagradável mas, simplesmente, por falta de oportunidade. Mas o fato de ter passado tanto tempo ao lado de Nilse, esse é o nome da prima que tem a minha idade, tornou aquela viagem inesquecível. Foram horas e horas que passei junto com a pessoa amada.
Vou interromper este relato para não me tornar enfadonho mas, pretendo retomá-lo e escrever sobre outras viagens que me recordo. Espero que tenham gostado.

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“Hoje amanheci com vontade de escrever. Escrever não sei o quê, mas, pra você” Lembrei disso…

Que LINDO! quando me deparo com o que você escreve. Que LINDO! essa garota/prima de ter sua companhia de pequeno e você já sentindo o sentimento do amor desde a infância, que mais tarde foi grandioso diante das pessoas que passaram em sua vida. Que SORTE! meu querido Alberto ter desfrutado um dia desse amor, amor de um homem poeta, de um coração gigante, sensível, verdadeiro, lindo e romântico.
Que sorte ter conhecido você e viajado juntos no tempo; por um período que foi de encantamento e poesia. Tenho certeza que desde aquela garotinha, você marcou cada Garota que passou pela sua vida. Parabéns!!!

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