Adorei este filme e creio que ja devo ter visto por umas 4 vezes, em outros paises (nao o vi em 1980 🙂 E posso ve-lo por mais 10. Eh maravilhoso! A musica eh fora do comum, sem duvida, os cenarios tambem (nao sabia do hotel, que ainda existe) e nem que os atores tinham que caminhar, pois o trafego eh proibido! Que post lindo! Como curiosidade fica que este filme tem fan club que se chama INSITE: the International Network of the Somehere in time Enthusiasts (http://www.somewhereintime.tv/insite.htm) e tem ate revistas periodicas! A propria Jane Seymour comentou que foi a um pais e quando viu, para sua surpresa, foi aclamada como se fosse uma rainha, e os fas vinham com revistas INSITE e ela nem sabia que isso existia! Bem, como vc ve, acertou em cheio no post “[ara mim” – eu sou uma entusiasta desse filme e sei algumas falas decor 🙂
DenisesPlanet,com
Em algum lugar do passado [Filme online]
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Filme online, Minhas verdades através dos filmes
- Tags: filme online
Em algum lugar do passado [Somewhere in Time], Direção – Jeannot Szwarc , USA, 100 min., 1980.
O que você sentiria se entrasse numa sala de cinema ou de um teatro e assistisse à história de sua vida? Com pormenores que não poderiam ter sido vividos por outra pessoa? Exceto, se esta outra estivesse junto com você naqueles acontecimentos?
Em algum lugar do passado não é um filme comum! Com uma belíssima música de John Barry que fará com que o expectador não se esqueça de que está vivendo apenas um sonho, este longa, do diretor Jeannot Szwarc, retrata os momentos de um jovem dramaturgo, que após o sucesso de uma de suas peças, recebe um relógio de ouro de uma das pessoas que estavam na plateia, mas, não se vai após a última cena. Ela fica lá, aguardando sozinha, enquanto o jovem rapaz recebe os cumprimentos dos fãs e admiradoras pelo trabalho a que tinham acabado de assistir. Aquela senhora, já bem idosa, da plateia, levanta-se e dirige-se para ele tocando-lhe o ombro. Ao virar-se, o jovem demonstra uma grande surpresa. A senhora pega sua mão, coloca o relógio de algibeira nela e fecha-a dizendo apenas: “Volte para mim!”, retirando-se em seguida. Não da cena, mas do sonho do rapaz, como se não tivesse o direito de ali estar, ou melhor dizendo, por não ser o tempo apropriado para viver aquele sonho que não se realizou por completo naquela época distante. O seu sonho havia sido interrompido em algum lugar do passado, por uma moeda do futuro, daquilo que estava vivendo naquele momento. Uma moeda que se intrometera na cena do seu passado. E por não poder coexistir com os demais acontecimentos, seu amor por aquele jovem escritor, fora interrompido e ele havia sido trazido de volta para o presente. Deixando-a sozinha naquele lugar do passado, chamando desesperadamente o nome do seu amor que se evaporava no seu brusco despertar.
O sonho que é uma peça intitulada “Muita primavera” (Too much spring) de Richard Collier (Christopher Reeve de Superman), que permeia o cenário desta pequena obra-prima, tem como protagonistas ele próprio e Elise McKenna (Jane Seymour) que é de uma beleza impar. O diretor (Jeannot Szwarc) escolheu a dedo quem poderia representar aquele papel e a caracterização e figurino dos atores é feita de forma magistral por Jean-Pierre Dorleac, trabalho que lhe valeu a indicação para o Oscar de melhor figurino de 1980, ano do lançamento desta película.
A suntuosidade dos cenários e das roupas são impossíveis de passarem despercebidos, mesmo para o expectador mais desatento. Em particular, a caracterização de Elise McKenna com seus traços suaves e nuances de delicadeza e maciez da pele, destaca-se nesta obra de tantos requintes.
Apesar de o final ser um tanto óbvio, ainda assim, obtém algum mérito, não destoando tanto do conjunto, pois, em que outro lugar, senão num espaço adimensional, duas almas tão distantes uma da outra em seus próprios tempos, poderiam realizar seus sonhos? O que é um sonho senão a realização de um desejo? Nossos desejos podem ser os mais extravagantes ou os mais singelos. Serão sempre o resultado de uma intensa vontade interior, que produzirão a necessária energia mental para materialização daquele desejo. Nosso ser, criado com grande perfeição, não suportaria a carga de frustrações e desilusões ao longo do dia, não fosse esse mecanismo de realizar os desejos inibidos, insatisfeitos, bloqueados pelos mais diversos motivos.
No caso em questão, o sonho serve para materializar a utopia de uma pessoa que pense como nós, que nos traga a sensação de plenitude do ser e que incorpore o ideal de realização de cada um de nós.
Esse sonho se torna consciente no instante em que McKenna mudando o texto da peça que interpreta, faz uma declaração de amor ao jovem que acabara de conhecer. Diz ela em cena: “Encontrei o tipo de homem com que toda mulher sonha no fundo do coração. E se ele pudesse me escutar agora, dir-lhe-ia que nunca havia vivido este sentimento que ele me fez experimentar. Que ele mudou toda a minha vida e me trouxe a doçura.”
Na cena em que o jovem dirige-se para ela afim de encontrá-la pela primeira vez, no ano de 1912, as notas da belíssima música “Rapsódia Sobre um Tema de Paganini”, do russo Sergei Rachmaninoff (1873-1943), que John Barry utiliza na trilha sonora ao piano e que, muitos pensam ser composição dele ou até de Roger Williams, é na verdade de Rachmaninoff, Suas notas são, lentamente, cadenciadas no piano e assim vão formando a música que inebria e envolve o espírito e a alma do expectador, e se prolonga depois, enquanto eles passeiam de barco num lago do Grand Hotel.
O enredo deste longa é baseado no livro de Richard Matheson, autor norte-americano, naturalizado norueguês, consagrado por seu trabalho que serviu de roteiro para vários filmes. Era famoso pela sua criatividade, tendo sido o responsável por vários episódios da série muito conhecida também aqui no Brasil, “Alem da imaginação”. Iniciou sua carreira literária em 1950 com o conto “Nascido de homem e mulher” (Born of man and woman). Ele faleceu há pouco tempo, aos 87 anos, na Califórnia, em junho de 2013. São de sua autoria também, os livros: “Eu sou a lenda”; “Hell house – A casa infernal”, “Ecos do alem”, “O incrível homem que encolheu”, que serviu de roteiro para o filme homônimo e “Amor alem da vida”. O primeiro livro destas citações serviu de roteiro para três filmes: “Mortos que matam” de 1964 com Vincent Price, como protagonista principal, “A última esperança da Terra” de 1971 com Charlton Heston no papel principal e “Eu sou a lenda” de 2007 com Will Smith como principal ator.
Por tudo que foi afirmado, o diretor Jeannot Szwarc consegue que o expectador desperte para o fato de que, o amor pode ser encontrado em um sonho, mas, também, pode transformar em realidade, um sonho vivido em algum lugar do passado.
Uma curiosidade – O Grand Hotel, localizado na pequena ilha de Mackinac no Lago Huron, na região dos Grandes Lagos nos Estados Unidos, que serve de cenário para o filme, na época de 1912, realmente existe desde 1887 e está lá até hoje, sendo proibido o trânsito de automóveis na ilha onde se localiza. Para as filmagens, foi necessária uma autorização especial da prefeitura que não incluía o deslocamento dos atores nem da equipe técnica. Só incluía o trânsito de automóveis das cenas do filme. Isto significa que os atores e a equipe técnica, para se deslocarem, dentro da ilha durante as filmagens ou fora delas, se não estivessem em cena, necessitavam caminhar longas distâncias, inclusive transportando equipamentos.
Segunda curiosidade – Uma leitora do blog – Denise – que também tem um blog muito legal sobre moda e sempre posta também informações sobre pesquisas interessantes, deixou num comentário uma curiosidade que enriqueceu muito a postagem e resolvi acrescentá-la aqui para que todos possam também conhecer. Trata-se de um fan clube que existe para este filme que possui até revista periódica. O nome é “Insite Fan Club” que pode ser visitado clicando no link. O fan clube completou no ano passado, 25 anos de existência e é muito organizado. Visite também o blog da Denise, especialmente as mulheres, que terão boas dicas sobre moda e beleza. O blog de Denise chama-se Denise’s Planet (ou seja, Planeta da Denise) e, para visitá-lo, clique no link. Agradeço a ela pela informação e também por prestigiar sempre o blog Verdades de um Ser.
Agora, se desejar, assista ao filme online. Comece lendo as instruções.
LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO COM ATENÇÃO
Se você chegou até aqui através da página Compartilhando minhas verdades [Filmes online] você já deve ter lido as instruções abaixo. Basta então seguir àquilo que você já leu naquela página. Caso tenha vindo até aqui diretamente pela postagem, leia com atenção o restante das instruções.
Para assistir ao filme abaixo, você deve clicar na setinha para direita. e logo em seguida clicar em pausar. Espere para carregar o filme aguardando algum tempo. Dependendo da velocidade de sua conexão, isto poderá levar de 5 a 10 minutos, até que o filme seja carregado. Depois desse tempo clique na setinha novamente para parar a exibição. Aguarde então alguns minutos mais, enquanto os próximos minutos do filme são carregados. Você verá a linha do tempo sendo preenchida. Quando ela estiver preenchida até perto da metade, pode dar início novamente à exibição.
Se a espera for maior do que este tempo, sugiro que reduza a resolução para 240p. Isto irá baixar a qualidade da imagem, ou então, espere mais tempo. Provavelmente, neste caso, se você não baixar a resolução, haverá interrupções ao longo da exibição. Porém se a velocidade de sua conexão estiver boa, aumente a resolução conforme desejar para usufruir de melhor qualidade.
Ajuste o áudio conforme sua conveniência no próprio player do filme e no seu sistema operacional. É recomendável a utilização de fones de ouvido para apreciar melhor os sons do filme. Você também pode assistir ao filme em tela cheia, basta clicar na setinha (semelhante à figura abaixo) do lado inferior direito.
Depois de assistir ao filme, pode fazer um comentário sobre ele. Até peço que o faça. Será muito útil. Não só para mim, que poderei avaliar como está repercutindo meu esforço, como também para outros visitantes, que poderão saber opiniões de outras pessoas sobre o filme a que irão assistir (ou não). Basta clicar em “Deixe um comentário” na parte superior da postagem ou em XX respostas. Boa diversão.
IMPORTANTE
Este blog não tem fins lucrativos. Não recebo nada pelo que ofereço, além da satisfação dos leitores. No blog não tem propaganda de nenhuma espécie. Não tenho intenção de infringir a lei. Se algém se sentir prejudicado em seus direitos autorais, basta me enviar uma mensagem pelo email que tirarei de imediato o filme do blog.
Elenco e personagens:
Christopher Reeve ……… Richard Collier
Jane Seymour …………….. Elise McKenna
Christopher Plummer …. William Fawcett Robinson
Teresa Wright …………….. Laura Roberts
Bill Erwin ……………………. Arthur Biehl
George Voskovec …………. Dr. Gerald Finney