Eu vi esse filme e gostei para falar a verdade. Achei que foi bem desenvolvido, a história foi interessante, mas achei que ouve um pouco de exagero naquelas cenas do escritor e do restaurante. E, o que eu mais gostei, foi a amizade entre eles. Acredito que ‘A culpa é das estrelas’ mereceu o destaque que teve.
A culpa é das estrelas [Filme]
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Minhas verdades através dos filmes
Título original – The fault in our stars
Direção – Josh Boone
Produção – Estados Unidos
Duração – 122 min.
Este longa começa com a narradora e principal personagem (Hazel Grace) dizendo:
“Creio que podemos escolher como contar histórias tristes. Por um lado você pode aliviar, como fazem nos filmes e romances açucarados, nos quais as pessoas bonitas aprendem belas lições dizendo que nada pode ser consertado com um pedido de perdão e uma canção ao Peter Gabriel. Gosto desta versão como qualquer garota. Acredite! Mas não é essa a verdade.“
Ela era fascinada, tinha verdadeira fixação, pelo livro “Uma aflição imperial” de Peter Van Houten. Um dia, na casa de Augustus, ele pergunta a ela se o livro tinha zumbis e stormtroopers. Ela responde que não e ele lhe diz: “Eu vou ler esse livro chato mas você precisa ler “O preço do alvorecer”, que é um livro sobre abraçar o seu destino e deixar sua marca no mundo. É sobre honra, coragem e heroísmo.” E eles trocam as indicações. Um está oferecendo a sua verdade, a sua visão de mundo ao outro que retribui com a sua própria e, cada um, passará então, a ter a visão também do outro.
Em um outro momento ele diz, citando uma frase do livro que ela tinha lhe indicado: “A dor precisa ser sentida.”
Eles viajam para Amsterdã, para conhecerem o escritor por quem Hazel era fascinada e por quem Augustus também passara a admirar por causa dela. Lá, Peter Van Houten oferece aos dois um jantar num restaurante romântico da cidade e o garçom lhes oferece champanhe. Ambos gostam e o garçom lhes pergunta se sabiam o que Dom Perignon havia dito ao descobrir o champanhe. Ele dissera: “Venham logo! Estou provando estrelas!” Augustus diz ao garçom: “Acho que vamos precisar de mais um pouco disso.” E o garçom lhe responde: “Engarrafamos todas as estrelas para esta noite meus jovens.”
Em outro momento, Hazel diz:”Me apaixonei por ele como se pega no sono.”
O filme é o encontro com a morte, com a dor e com o sofrimento. Mas, também é, um encontro com o amor. O amor de dois jovens, com doenças terminais e que conseguiram, sentir com toda intensidade, toda beleza e toda pureza do sentimento que existe quando duas pessoas estão apaixonadas.
Baseado na obra homônima de John Green, o diretor consegue uma boa adaptação que fará muito sucesso. Os desempenhos primorosos e muito convincentes dos dois atores principais, engrandece o filme. As cenas dos diálogos já citados também valorizam a obra de John Green. É um filme que vale a pena ver e eu recomendo.
O filme merece quatro estrelinhas.