Eh muito linda sua estoria e historia, musica eh muito importante para a alma! Das que vc citou, adoro os classicos e tambem porque os estudo, estou na faculdade de musica desde marco. Quanto a varios outros, gosto tambem, e basicamente, dos que vc nao gosta eh tb assim comigo 🙂 Mas alguma coisa ao ouvir na TV ate aguento, porem nao iria a um show. Mas musica eh isso, eh um gosto muito pessoal e as pessoas que gostam, legal, pois tem seu gosto atendido! Um abraco!
DenisesPlanet.com
Autobiografia musical [Texto autoral]
Um post diferente.
Hoje estou com vontade de escrever alguma coisa diferente. Andei visitando alguns blogs nos últimos dias e, tive uma grata surpresa ao acessar O que tem na nossa estante. (Clique no link para acessar) É um blog riquíssimo, que trata de livros, filmes, séries e música. Pois é! Desde que li A playlist de Hayden (Michelle Faulkoff), venho pensando em escrever alguma coisa com as músicas que tanto aprecio. Na verdade, música é uma coisa que está entranhada em meu ser, até bem antes da literatura e do cinema. Faz parte, portanto, das minhas verdades. E, seguindo a trilha do blog citado, vou introduzir aqui no blog uma nova página – dedicada à música.
Claro! Música é uma arte que está intimamente ligada ao cinema. Mas antes, ao Ser. Eu não vivo sem música. Minha experiência com a música é bem engraçada. O responsável por eu gostar de música foi meu pai. Ele me presenteou quando completei dois anos, vocês nem imaginam com o quê. Foi um LP, que era como eram veiculadas as músicas antigamente. Hoje é relíquia mas, ainda tem muitos aficcionados. Eu tenho um passadiscos aqui em casa mas uso muito pouco.
Mas vamos parar de suspense e falar logo qual foi o LP que meu pai me presenteou. Foi nada mais, nada menos, que a 5ª Sinfonia de Beethoven. Já imaginaram? Eu com dois anos escutando A Sinfonia da Vitória, como é também conhecida esta sinfonia? Evidentemente que não lembro de nada mas, papai me dizia, que quando colocava ela pra tocar, eu ficava em silêncio e compenetrado, escutando. Bem, seja lá como for, ele me deu o gosto musical que hoje tenho. Desde pequeno, foi cultivado em mim o gosto pela música erudita. Quando eu tinha uns 6 ou 7 anos, ele comprou uma coleção da Revista Seleções do Reader’s Digest chamada Clássicos da Música Universal. Nesta coleção havia uns 10 ou 12 LPs que continham as melhores músicas dos mais famosos compositores como Tchaikovsky, Verdi, Strauss (pai e filho), Bizet, Haendel, Mozart, Bach, Schubert, Brahms, Debussy, Chopin, etc. Ainda lembro as que eu mais gostava. Sem ordem de preferência, era uma música de Mozart – Eine Kleine Nachtmusik, O Lago dos cisnes de Tchaikovsky, Carmem de Bizet e Bolero de Ravel. Mas gostava de quase todas as outras. Passava horas e horas escutando.
A música mexe comigo. Ela tem uma propriedade que, creio, nenhuma outra arte tem igual. Ela emociona, ela faz você se mobilizar, se mexer, dançar… ela é uma coisa que eu não saberia viver sem ela.
Quando me tornei adolescente, passei a gostar também de Chico Buarque, Maria Bethânia, Nara Leão, Elis Regina, Djavan, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, etc. E, evidentemente, as músicas de cinema como as trilhas sonoras de Henry Mancini (Charada; A pantera cor de rosa; Um tiro no escuro, etc.), Maurice Jarre (Doutor Jivago, Ghost, Lawrence da Arábia, etc.), Ennio Morricone (Por um punhado de dólares; Era uma vez no oeste; A missão, etc.), Francis Lai (Um homem, uma mulher; Viver por viver; Love story, etc.), Burt Bacharach (Cassino Royale; Butch Cassidy; Que é que há gatinha?, etc.), John Barry (Em algum lugar do passado; Perdidos na noite; Zulu, Dança com lobos, etc.), Armando Trovajolli (Duas mulheres; Boccaccio 70; Sete homens de ouro, etc.), Nino Rota (Romeu e Julieta; Rocco e seus irmãos; A doce vida, etc.), John Williams (A menina que roubava livros; O terminal; Como roubar um milhão de dólares, etc.), Max Steiner (Candelabro italiano; Um clarim ao longe; Inimigo oculto, etc.), entre outros.
Hoje eu continuo adorando os clássicos, as músicas de cinema de boa qualidade e a MPB mas, aqui merece um registro muito, mas muito importante: Há dois tipos de música que eu não suporto. Não consigo escutar e, quando toca alguma quando estou presente começo a me sentir mal. Uma é a música que chamam de forró mas, que deste gênero nada tem e que chamam também de música sertaneja. Desses caipiras que formam duplas do tipo Chitaozinho e Xororó (até os nomes me dão asco!), Bruno e Marrone, Zé Camargo e Luciano, etc. Eu sei que o nome é Zezé Di Camargo mas prefiro economizar. Fica Zé Camargo mesmo. É também uma forma de eu mostrar meu desagrado.
A outra é música de igreja evangélica. Pela mesma razão do outro gênero, também não suporto esse tipo de música. É sempre uma grande gritaria e, o que é pior, todas, absolutamente todas elas, são iguais. Não tem variação musical e se você escuta uma, já ouviu todas.
Hoje também aprecio Enya, Andrea Bocelli, Andre Rieu, Kitaro, Beyoncé, os Beatles, entre outros. Mas, como disse, não sei viver sem música. Ela é parte integrante e muito importante da minha vida. A seguir, duas músicas citadas neste texto para vocês escutarem.
A 5ª Sinfonia de Beethoven