Amy - Nadia Tass
Minhas verdades através dos filmes
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Título original – Amy : The girl behind the name

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Antes de escrever sobre o que preciso para falar a respeito deste filme, devo esclarecer
algumas coisas que considero importantes, fundamentais até, para que eu tenha apreendido da forma como captei a mensagem que Kapadia quis e conseguiu nos transmitir. Não publiquei isso ontem pois ainda não tinha concluído o que deveria. Assisti a este filme na semana passada no Netflix e me encantei. Disse para mim mesmo: Vou escolher este filme para fazer os comentários no blog Meu pequeno vício esta semana. Mas ontem não consegui concluir. Resolvi então assistir ao filme novamente. Vi quatro vezes esse filme de ontem pra hoje  e finalmente, encontrei como escrever o que queria.
Amy - filme vencedor do Oscar
Eu não conhecia Amy Winehouse, quero dizer, nunca tinha ouvido falar sobre ela até o dia de sua morte em julho de 2011. Quando ela morreu, pensei comigo: Não fez falta nenhuma! É menos um drogado na face da Terra. Puro preconceito. E hoje me envergonho disso. Mas foi assim que pensei em 2011. E fiquei com este sentimento até assistir a este documentário fantástico na semana passada. E só resolvi vê-lo porque ganhou o Oscar. Se não fosse por isso, teria permanecido com o preconceito odioso que nutria até então.  Mas, felizmente, ele ganhou o Oscar de melhor documentário este ano. Ai eu pensei: Vou ver o que este filme tem pra ter ganhado o Oscar. E me maravilhei. É um dos melhores filmes a que assisti ultimamente.
Amy - filme vencedor do Oscar

Do que trata o documentário?

Trata-se de um documentário sobre a vida e morte desta cantora linda e fenomenal que todos precisam conhecer se ainda não a conhecem como eu até a semana passada. Ela ganhou 5 Grammy. Cinco!!! Em um ano só. Não é pra qualquer um. Ela venceu cinco vezes o maior prêmio da música mundial, internacional. Não sei, não pesquisei sobre isso mas, creio que nunca ninguém alcançou esta marca. Mas vamos aos comentários do filme.

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Ela era uma pessoa humilde. Difícil de acreditar, mas era. Disse numa filmagem da gravação de seu primeiro CD, quando alguém perguntou se ela achava que iria ficar famosa, “Eu não acho que minha música tenha essa dimensão. Eu até queria que tivesse mas não acho que vou ficar famosa.

Ela era uma alma velha num corpo jovem“, disse um dos produtores. Numa outra ocasião, numa entrevista, ao perguntarem a ela se tentam moldá-la ela afirma que sim mas que tem seu próprio estilo. E ela está belíssima nessa cena. Ela se considerava uma pessoa comum. Quando Amy decidia uma coisa, estava decidido.

Tem cenas dela com 9 anos e, nessa idade ela era horrível, muito feia mesmo. Quando os pais se separaram ela pensou: Que legal! Agora posso fazer o que quiser. Posso usar maquiagem, piercing, tatuagem, falar palavrão… O diretor consegue captar o seu verdadeiro espírito e a sua história de maneira magistral. Mostra nuances da personalidade de Amy, que mesmo seus fãs, talvez não soubessem.

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Concurso que ela ganha

Em 2004 ela vence um concurso de música e fica totalmente abestalhada quando sai o resultado. Ao chegar no microfone, após o anúncio do vencedor, ela diz: “Sou eu mesmo? Uau!” É bem espontânea. E mais uma vez mostra a humildade dela e o reconhecimento dos valores dos outros. Ela faz os maiores elogios ao pianista que a acompanhava. A canção com que ela ganhou este prêmio foi “Stronger than man“.

Ao ganhar o Grammy ela diz para a amiga: “Isso aqui tá tão chato sem drogas!” Nessa época ela já vivia drogada. Mas o que a levou a isso foi a fama, ou melhor, a mídia que não a deixava um só momento. Ela não podia aparecer que era bombardeada por flashes o tempo inteiro. Essa pressão, ela não suportou. Ela era uma pessoa que estava acostumada com pouca gente ao seu redor. Era trnnquila, mas depois da fama ela sucumbiu.

Além disso, teve o relacionamento com Blake com quem se casou, e que era um viciado, e tornou-a também uma. Nesta noite do Grammy, ela estava totalmente sóbria mas, porque foi forçada a isso. E ela só ganhou porque estava sóbria. Concorreram com ela cantoras de renome como Beyoncé e Rihanna. E quem apresentou este Grammy foram Natalie Cole e Tony Bennett. Este último era ídolo de Amy. Ela fica abobalhada quando ele chega ao palco.

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Piada do momento

Depois disso ela vira piada na mídia. Diziam que o próximo CD dela viria com músicas com receitas de crack, heroína, etc. Mas a gravação de uma música dela com Tony Bennett é algo mais. É simplesmente sensacional.

Desta vez, quando aparece a morte dela, me deixou triste. Muito triste. Que perda foi para humanidade! Como mudou o meu sentimento em relação a ela. No documentário ainda aparece Tony Bennett dizendo:

Ela foi uma das grandes cantoras de jazz que eu já ouvi. Para mim, ela deveria ser vista como Ella Fitzgerald e Billie Hollyday. Ela tinha o dom completo. Se ela tivesse sobrevivido eu teria dito: Vai com calma. Você é importante demais.

A vida ensina a viver se você vive o suficiente.

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Este filme mereceu, sem favor algum, cinco estrelinhas. 5-estrelas-red

Dados técnicos sobre o filme

Produção – Reino Unido
Ano de lançamento – 2015
Direção – Nadia Tass
Duração do filme – 2 horas e 7 minutos
Gênero – Documentário
Participantes: Amy Winehouse, como ela mesma
Mitch Winehouse, o pai
Janis Winehouse, a mãe
Raye Cosbert, seu empresário
Nick Shymanksy, ex-empresário
Blake Fielder-Civil, ex-marido
Andrew Morris, guarda-costas
Darcus Beese, empresário
Mos Def, amigo
Tyler James, amigo
Juliette Ashby, amiga
Lauren Gilbert, amiga
Pete Doherty, amigo
Jonathan Ross, entrevistador
Mark Ronson, produtor do álbum de Amy Winehouse
Salaam Remi, produtor do álbum de Amy Winehouse
Tony Bennett, amigo
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Quando ela comecou a ficar famosa e as musicas a tocarem em todos os lugares eu comprei alguns CDs. Era uma cantora de excelente qualidade, o que Tony Bennett disse eh verdade, uma cantora a frequentar a lista de melhores do jazz. Nao assisti o documentario/filme ainda, mas apos sua resenha me deu vontade de ver! Um abraco!
DenisesPlanet.com

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