Exemplo de superacao, isso eh muito bonito e comovente. Quantas vezes nos queixamos de algumas coisas…e outras pessoas usam isso para seguir em frente. Sempre digo a todos que agradecam sua visao, suas pernas, pes, maos, tudo, pois muitas pessoas gostariam de ter isso; no entanto, nao ter nao quer dizer o fim de tudo, muito pelo contrario. Eh um inicio, um aprendizado, passando licoes a todos. Nao sabia de Rosinha, nao vi no noticiario, fiquei feliz em saber. Bartyra mereceu sua cadeira na Academia Pernambucana de Letras! Parabens!
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Artigo de Bartyra Soares no Jornal do Commercio
Bartyra Soares fala sobre deficiência e superação
Minhas queridas visitantes, meus caríssimos leitores, hoje trago uma preciosidade para compartilhar com vocês. Trata-se de um artigo escrito por uma poetisa e escritora, Imortal da Academia Pernambucana de Letras e de quem já escrevi algumas vezes aqui neste blog. Falo de Bartyra Soares que hoje, publicou um texto de grande sensibilidade e importância no Jornal do Commercio, matutino de grande circulação e de grande prestígio na imprensa nacional. O texto aborda deficiência e superação. Menciona as olimpíadas e o extermínio de pessoas com esta condição no regime nazista de Hitler.
Promoção de aniversário do Blog Verdades de um Ser que comemora uma década no ar
Quero lembrar que está em andamento a promoção em comemoração ao aniversário de uma década do blog Verdades de um Ser. Não é sorteio. Todos que se dispuserem a participar ganham prêmio. E o TOP Comentarista do mês receberá um filme de sua escolha sem nenhuma despesa, dentre os que são oferecidos. Quem quiser participar basta ler as regras na postagem de ontem, dia 1º de setembro.
Artigo de Bartyra Soares extraído do Jornal do Commercio de hoje
(A reprodução aqui neste blog foi autorizada pela autora)
*** Título da Página: Jornal do Commercio ***
Transcrita em 2/9/2016
Autossuperação
BARTYRA SOARES
“Vêm de longe, de muito longe, o preconceito, o tabu, a descrença na
capacidade criativa e de realização dos deficientes físicos, mentais e
sensoriais. Daí, desde há muito existir a dificuldade da inserção desses
seres no ambiente de trabalho e na vida pública, social e econômica de
seus países.
Não se faz necessário ir muito distante no tempo para se verificar a
mais legítima constatação do fato. Durante a IIª Guerra, sob o insano
comando de Hitler, os registros confirmam que havia um programa nazista
de extermínio – T4 – Eutanásia ou solução final. Tratava-se de uma
camuflagem para suprimir a vida dos deficientes.
Semelhantes assassinatos, isolados ou em massa, ainda acontecem em
determinadas culturas e situações, não importando as falsas e
distorcidas proposições apresentadas e defendidas pelos adeptos dessas
atrocidades. Para eles, o válido é não permitir que esses seres humanos
fujam da condenação de um destino inescapável.
Nos esportes, no entanto, a partir de 1960, em Roma, quando se
realizou a primeira Paralimpíada, vem se observando transformação
compensadora e reconhecimento da capacidade de autossuperação de tantos
desportistas portadores de necessidades especiais.
Na Paralimpíada de 2000, em Sidney, como não se lembrar da recifense
Rosinha, recordista mundial de arremesso de peso e de lançamento de
disco? Aos 14 anos, sofreu a amputação de uma das pernas. Transformadas
por ela a dor e a perda em força e tenacidade, conheceu a alegria que só
os campeões sentem ao ter nas mãos o peso de duas medalhas de ouro.
Quatro anos depois, em Atenas, asseverou: “Se a deficiência não
tivesse acontecido, eu não seria uma atleta campeã e não viajaria pelo
mundo representando o meu País”. O exemplo de Rosinha contribui para a
obtenção do respeito a esses indivíduos que, graças ao esporte, (re)
integram-se à sociedade.
Dessa forma, quando o Rio, a partir de 7 de setembro, abrir para o
mundo a cortina do início da Paralimpíada, não se pode esquecer que a
cada competição, quando o ouro for conquistado, o hino que tocará, será
o mesmo que foi executado nas Olimpíadas. E a bandeira mais alta a
tremular no mastro, a mesma do País de cada competidor tido como normal.
O entusiasmo e aplausos da plateia, quer destinados a brasileiros,
quer a estrangeiros, não deverão ser vistos como uma atitude de mero
ufanismo, mas o reconhecimento de que tudo é possível àquele a quem foi
dada a oportunidade de participar, competir, vencer e realizar-se.”Bartyra Soares é da Academia Pernambucana de Letras
Bartyra tem uma deficiência visual que a impede de ler como todos nós o fazemos mas, isso não afetou a sua sensibilidade nem tampouco sua capacidade de produzir e, buscou meios para superar sua deficiência. Hoje existem vários recursos que permitem ao deficiente visual de “ver” quase tudo que nós vemos. E ela além de escritora e poetisa, tornou-se recentemente, Imortal da Academia Pernambucana de Letras, ocupando a cadeira de número 37. É portadora de retinose pigmentar e já nasceu com uma deficiência visual que só lhe permitia ter uma visão parcial, agravando-se na fase adulta. Hoje porem, com os recursos disponibilizados pela tecnologia para os deficientes com baixa visão, ela pode, inclusive, usar o computador através de um software chamado DOSVOX.
Minha impressão sobre o artigo acima
A seguir transcrevo o que escrevi para ela ao pedir sua autorização para publicar seu texto.
Que artigo maravilhoso! Aplaudindo de pé tamanha demonstração de superação e tenacidade de uma escritora e poetisa que revela ao mundo seus mais recônditos segredos através de versos, muita vez de uma beleza incomensurável, nos brinda através de um jornal de grande circulação uma coisa poucas vezes notada pelas pessoas comuns: a pessoa com deficiências. Das mais diversas, das mais variadas. Algumas com poucas chances na vida, outras com conquistas inalcançáveis pela maioria dos mortais como foi o caso, por exemplo, de Beethoven, que surdo, compôs uma das mais belas sinfonias já ouvidas pelo ouvido humano.
Tenho imenso orgulho de ser chamado de amigo por você minha querida amiga e acadêmica Bartyra Sorares. Tenho uma outra amiga, bem mais jovem, acredito que tenha pouco mais de 20 anos, que também tem uma deficiência da qual nunca tinha ouvido falar e que, vive também, a exemplo de você, se superando. Ela tem a Sindrome de Moebius. (sobre o qual, há cerca de um ano, escrevi aqui no blog) Uma doença hoje bem conhecida mas, até pouco tempo pouco estudada devido a raridade dela no passado. Hoje já existe até associações de pessoas com esta síndrome.
Mas fugi um pouco do assunto. É que fiquei empolgado com o seu artigo. Quero pedir sua permissão para publicar o artigo, na íntegra no meu blog para que mais pessoas possam lê-lo.
Outros comentários recebidos pela autora em seu email
Os cinco primeiros
Belo texto, matéria. Mais um. Parabéns. Beijos,
José Paulo (Recife)
***
oi Bartyra! Muito bom. Bem escrito, além de mostrar os antecedentes históricos que eu
não conhecia. Bjs
Sérgio (Ilha Bela – SP)
***
bom dia, minha amiga do coração!
Quanto orgulho sinto de você!
Pois é, vejo como um grande avanço a (re)integração dos deficientes, de
modo geral, na sociedade. Incrível como isso deveria ser normal e não
ser considerado um avanço. Mas sempre é tempo! Gosto muito quando tenho
a oportunidade de presenciar pessoas com deficiência, exercendo qualquer
função numa empresa. Ao tempo em que fico revoltada quando encontro
pessoas se aproveitando de seu estado físico ou sensorial, pedindo
esmolas…
Parabéns, amiga, mais uma vez pela sua criação.
bj grande no seu coração, lindo.
Marleide (Maceió – AL)
***
Barta, Amigona,
Cheguei na Prefeitura um pouco mais cedo e fui ouvir o JC, antecipando
uma tarefa que, normalmente, cumpro à noite, e qual foi a surpresa,
quando me deparo com o seu artigo!
Não tenho legitimidade para representar o segmento das pessoas com
deficiência, mas como um deles, sinto-me homenageado e lisonjeado.
É isso, Barta, minha amiga está ocupando o “lugar ao sol” que merece e
eu, orgulhoso de ter a honra de fazer parte do grupo daqueles que têm o
privilégio de chamá-la de amiga!
Parabéns, vá em frente que eu quero ter outras surpresas agradáveis
como a de hoje.
Um grande abraço,
Osmar (Recife)
***
Beleza !Elaboratum est.Muito bom.Onde é que eu estava que não li
antes?Beijão.
Fernando (Recife)
***
Mais cinco comentários
Você tem fôlego, você tem visão, você escreve bonito. Parabéns por mais
essa matéria publicada na capital pernambucana.
Forte abraço,
Eduardo (Brasília – DF)
***
Ótimo, Bartyra.
Onaldo (Recife)
***
Publicando no meu Facebook.
Ciro (Brasília – DF)
***
Oi, Barta!
Meus parabéns.
Excelente artigo o seu, como sempre.
Grande abraço;
Angela (João Pessoa – PB)
***
Oi Bartyra, mais uma vez suas palavras são preciosas.
Um forte abraço do
Arthur (Guarapuava – PR)
***
Amiga,
Ao ter tido o privilégio de ler antes do envio para o JC, tinha certeza
de que seria publicado. Parabéns.
Abrs,
Paulo (Recife)
***
YYYEEEESSSSS!
Essa é a minha madrinha!
Parabéns, Barta
Abraços,
Josinaldo (Recife)
***
Um comentário de destaque
Querida, queridíssima amiga Barta!!
Amei seu artigo publicado hoje no Jornal do Commercio! A amiga fez
toda uma contextualização histórica dos preconceitos existentes.
A sua fã número 1, tomou a liberdade e publicou no site e Facebook da
APL seu texto. Também divulguei no meu Face pessoal. Marquei Josinaldo,
Paulo Sales que já me respondeu dizendo que passou e-mail para você.
Segue, abaixo, o textinho que coloquei no meu face com o link do site da
APL para as pessoas visitarem:
Para refletir. Belo artigo de Bartyra Soares, publicado hoje no Jornal
do Commercio. Em uma sociedade que defende constantemente os direitos
humanos, é uma pena que ainda persistam os tabus, os preconceitos com os
deficientes físicos, mentais e sensoriais. Durante a Segunda Guerra
Mundial, existia um Programa Nazista de Extermínio – T4 – Eutanásia ou
Solução Final que tinha como meta exterminar a vida dos deficientes. E
hoje em dia? O que acontece? “Semelhantes assassinatos, isolados ou em
massa, ainda acontecem em determinadas culturas e situações, não
importando as falsas e distorcidas proposições apresentadas e defendidas
pelos adeptos dessas atrocidades. Para eles, o válido é não permitir que
esses seres humanos fujam da condenação de um destino inescapávelâ€.
Leia mais no site da APL:
http://www.aplpe.com.br/apl-artigos-por-bartyra-soares/
Beijos!
Raphaela (Recife)
Nota
Raphaela é editora da Revista Novo Horizonte
(nota do blog Verdades de um Ser)
***
Maravilha, Barta. Um beijo.
Inêz (Recife)
***
Lindo e verdadeiro, minha querida. Parabéns. Estou com saudade.
Maíse (Fortaleza – CE)
**
Nobre Amiga Bartyra,
Grato por compartilhar informações e suas reflexões.
Vero! Isso mesmo ” Nós podemos”,é legitimo para “deficientes”, sejam
físicos, mentais ou sensoriais…
As Olimpíadas ,entre outras maravilhas, são o palco de validação do ” Nós
podemos” para todos!
Que os nossos caminhos sejam Iluminados!!!!
aBç,
Fernandes (Recife)
***
Parabéns, minha amiga, por mais essa cartada, sempre atual e oportuna.
Abraço,
André (Recife)
***
Minha amiga Bartyra, parabéns, está muito bom, como sempre.
Abraços e que Deus te abençoe!
Jefferson (Recife)
***
Parabéns por mais este entre tantos excelentes artigos. Tchau.
Flávio (Recife)