A história de Elza – James Hill e Tom McGowan

A história de Elza é um filme belíssimo lançado em 1966 e que assisti a ele no Cinema Moderno no dia 24 de março, um sexta-feira. Mereceu a cotação máxima de Excepcional, embora a cotação  artística foi apenas três estrelinhas. É uma história verídica baseada no livro escrito por Joy Adamson. A música de John Barry é lindíssima e fez grande sucesso na época.

Aviso

Este filme já foi postado anteriormente aqui no blog  mas, em virtude de eu estar publicando todos os filmes a que assisti em 1967 na ordem cronológica em que os vi há 50 anos, estou publicando-o novamente. Evidentemente, com outros comentários e informações que não constam na postagem original. Para quem desejar ler o que escrevi na outra postagem, abaixo vai um link que direciona para ela.

Postagem anterior de A História de Elza

Anotações do meu caderno de cinema

A seguir transcrevo o conteúdo escrito no meu caderno de anotações de cinema.

Baseado numa história verídica James Hill traz à tela o comovedor “Born Free”. Ele contém a história de Joy e George Adamson, mulher e marido na vida real e no filme.

George é encarregado de matar animais prejudiciais à civilização, e ao matar um casal de leões que deixa três filhotes, ele os leva para casa. E Joy que não tinha filhos, passa a cuidar dos leõezinhos com o máximo cuidado. Gosta mais do menor a quem chama de Elza, por lembrar uma amiga sua da escola. Mas os leões crescem e passam a dar muito trabalho.

Todos os dias Joy saía com Elza, e numa das vezes, ela lhe salva a vida, acusando uma cobra escondida nos matos. George e obrigado a mandá-los para um zoológico, pois estava insustentável a situação. Deixa apenas Elza porque Joy lhe pede. Tentam tudo para torná-la uma leoa selvagem, pois teriam que deixá-la, mais cedo ou mais tarde. Mas inutilmente. Ela não se adapta mais à vida selvagem. Até que um dia, por fim, conseguem. E Elza, antes de partir vem visitá-los já com três leõezinhos.

Toda a graça do filme não está em seus intérpretes ou no colorido belíssimo da fotografia, mas no desempenho impressionante de Elza. Ela sabe demonstrar o que sente. O filme é infantil, mas a psicologia de Elza é coisa para adulto. E a música de John Barry (compositor de muitos dos temas para James Bond) “Born Free” é um destaque.