Nao vi este filme e em mesmo na TV, pois creio que estava fora. Mas me parece interessante e eu vou querer ver sim. A resenha esta otima e da uma excelente ideia do que esperar do filme! Se vem com a etiqueta Guel Arraes e o trabalho, dentre outros, de Marco Nanini, ja eh recomendacao suficiente! Um abraco!
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Lisbela e o prisioneiro – Guel Arraes [Filme online]
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Filme online, Minhas verdades através dos filmes
- Tags: filme online
Sobre o filme
Lisbela e o prisioneiro é uma adaptação da peça teatral homônima de autoria de Osman Lins, lançada em 1963 pela Edição da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais em tiragem limitada (Segundo o site Passei Web) e, em 1964 em forma de livro pela editora Scipioni, entretanto, Osman Lins já havia encenado esta peça em 1961 para que não pensem que ela foi criada como fruto da Revolução de 1964 (Segundo a Wikipédia). Somente quase 40 anos depois (2003), ela veio a ser adaptada para o cinema.
Sobre a adaptação
A adaptação de Guel Arraes, Pedro Cardoso e Jorge Furtado, não respeita o texto original. Esta adaptação tem muitas coisas diferentes como por exemplo: no filme, Lisbela estava para casar com um cara rico e com jeito de carioca, enquanto que no livro ela iria casar com um advogado rico. No livro, a história se passa em grande parte numa prisão enquanto no filme isto quase nem é mencionado. Há muitas outras divergências, que não vale a pena aqui mencionar, para não tirar a graça do filme, revelando partes essenciais de seu enredo.
Dados técnicos do filme
Direção – Guel Arraes
Produção – Brasileira
Ano de produção – 2003
Gênero – Comédia dramática romântico psicológica.
Música – João Falcão
Tempo de duração – 1 hora e 46 minutos
Elenco e personagens:
Débora Falabella – Lisbela de Nogueira e Lima
Selton Mello – Leléu Antônio da Anunciação
Virginia Cavendish – Inaura
Bruno Garcia – Douglas
Marco Nanini – Frederico Evandro
André Mattos – Tenente Guedes Lima
Tadeu Mello – Cabo Citonho
Lívia Falcão – Francisquinha
Paula Lavigne – Sumara / Monga, a Mulher Gorila
Heloísa Périssé – Prazeres
Aramis Trindade – Juiz
Carlos Casagrande – Steve
Michelle Birkheuer – Marion
Cláudio Perotto – Vilão: Doctor Klaus Nazista, Gênio da Lâmpada, Cowboy, Marido Traído
O enredo
A narrativa é ágil e cômica em vários trechos. O filme inicia com uma sessão de cinema num subúrbio de uma cidade do interior pernambucano, Vitória de Santo Antão. Conclui-se pelos personagens, roupas e cenários, tratar-se de qualquer cidade nordestina. Segundo o Estadão, clique no link para ler, o filme “mostra o Nordeste como subúrbio do mundo”, mostrando que aquela cidade poderia ser tanto em Pernambuco. como “na Índia, no Paquistão ou na periferia de São Paulo”.
Ninguém menciona, em nenhuma das críticas que li, a cidade de Vitória de Santo Antão mas, Leléu afirma ser esta a cidade onde ele encontra com Lisbela, anunciando no autofalante ao entrar na cidade com sua caminhonete que exibe a propaganda da atração Monga, a mulher que vira macaco.
Lisbela entra na sala do cinema com o noivo procurando um lugar para sentar. Escolhe um, desiste, sai em busca de outro, e também desiste, encontrando um finalmente que lhe agrada. Este é em frente a uma cadeira vazia entre dois casais, onde certamente, ninguém sentaria na sua frente. E começa a descrever para o noivo e os espectadores, o que é o cinema, bem como o desenrolar do filme mostrando-se uma garota sonhadora e romântica.
Leléu, é um rapaz malandro, metido a conquistador e motorista de uma caminhonete velha, que gira pelo Nordeste levando sonhos para as pessoas. Vende desde estimulantes sexuais, a cartas de Tarô ou encenações com Jesus Cristo.
Antes de chegar a Vitória de Santo Antão, Leléu tivera um envolvimento com Inaura, a esposa de Frederico, que era um matador da cidade. E antes de sair do quarto de Inaura com quem Leléu acabara de se deitar, Frederico chega e descobre o ocorrido apesar de tentarem disfarçar. E sai em perseguição de Leléu.
Minha opinião
O filme é uma comédia romântica com algumas cenas muito divertidas. A cena do rádio, por exemplo, é homérica. Também se encontram muitos diálogos inteligentes. Apesar de não se respeitar originalidade da obra, a adaptação não chegou a modificar radicalmente o texto do autor, nem tampouco a essência .
As interpretações estão perfeitas, especialmente Selton Melo e Marco Nanini que dão um verdadeiro show. Já Débora Falabella não tem um desempenho brilhante mas dá o seu recado direitinho. O amor dela pelo cinema é uma coisa bem característica e muito comum. Ela coloca no cinema toda a sua fantasia e sonhos. O cinema é como se fosse a sua fábrica de sonhos. Daí a sua tão grande admiração.
O cinema, é na verdade, meio mágico mesmo. A trama é bem típica de uma cidade do interior e, você chega a notar uma influência forte de Ariano Suassuna na narrativa, embora ele não tenha nenhuma participação. Mereceu 4 estrelinhas.
Curiosidades sobre o filme
Segundo o site Adoro Cinema (Link no nome do site) o filme Lisbela e o Prisioneiro foi o sétimo filme mais visto no Brasil em 2003, com um público de 3.146.461 espectadores.
Este é o primeiro longa metragem do diretor Guel Arraes realizado específicamente para o cinema, ao contrário de seus filmes anteriores, Caramuru – a invenção do Brasil e Auto da Compadecida, que foram adaptações de minisséries produzidas pela rede globo (assim, com minúsculas mesmo, para destacar a importância que dou a isto), de acordo com o mesmo site acima mencionado.
Além disso, é afirmado no parágrafo anterior, este roteiro, antes de ser levado para o cinema, sofreu uma adaptação de Guel Arraes para um especial de 50 minutos exibido pela rede globo, e ainda, para uma peça teatral, de acordo também com o mesmo site já mencionado.
Uma lata com os negativos originais do filme, se perdeu no laboratório da Mega Collor, obrigando o diretor, a rodar novamente as cenas daquela parte, que estava na lata perdida, conforme informações do mesmo site já mencionado no primeiro parágrafo deste título e, antes dele, o Estadão, também já mencionado.
Segundo a Wikipédia, a banda Os Condenados que executa um antigo sucesso do cantor Paulo Sérgio “Para o diabo os conselhos de vocês” é uma banda fictícia, criada exclusivamente para o filme, e liderada por Clarice Falcão, filha do produtor musical do filme, João Falcão.
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