Cinema – um soneto para exaltar [Texto autoral]
Paixão por cinema
Cinema sempre foi uma de minhas maiores paixões. Esta semana, numa sexta-feira 13, resolvi compor uma poesia que se tornou um soneto, para exaltar o cinema. Se gostar, e também se não gostar, deixe aqui seus comentários. Basta clicar em “Deixe um comentário” logo abaixo do título ou, talvez você encontre “XX resposta(s)” caso alguém já tenha deixado algum. Agradeço.
Soneto Paixão por cinema
Poema de Alberto Valença Lima
Paixão minha, sempre foi o cinema.
Na tela grande assisti a muitos dramas,
comédias, suspense e muitas tramas.
Algumas vezes, até ficava num dilema.
Onde vou me divertir tornou-se um problema.
Nesta tarde ou noite quais serão os programas?
Numa tela verei um preto e branco, nas outras, melodramas.
Mas quero também, ver aquele com a garota de Ipanema.
O que faço para me livrar desse atroz dilema?
Se escolho Spielberg com as estrelas e hologramas
Não verei nesta tarde o meu preferido tema.
Mas minha paixão sempre foi o cinema.
O que importa é seguir o meu esquema
Sem me perder nesta indecisão extrema.
Em 2018, April, 13nd. 10h (Versos de Alberto Valença Lima)
Algumas considerações sobre Cinema
Cinema é para mim uma das melhores diversões. Já fui pelo cinema aficionado. A sétima arte é uma coisa fascinante. Leva o espectador a lugares nunca visitados, desperta nele emoções nunca vividas, desejos os mais diversos. Pelo cinema já fiz muitas loucuras. Quando era mais jovem, cheguei a viajar por mais de 40 km só para assistir a um filme. Já cheguei a assistir a 4 sessões em diferentes cinemas num só dia. Na época, os cinemas não eram como são hoje, todos juntos em um shopping. Eram afastados por quilômetros, localizados em bairros diferentes da cidade. Já fiz peripécias para com 14 ou 15 anos, frequentar cinemas com filmes proibidos para menores de 18 anos. Sim, há algum tempo os filmes recebiam uma censura nos cinemas que só podiam admitir no seu interior pessoas acima daquela idade da censura.
O cinema já me trouxe muitas alegrias, e também, muito sofrimento. Sim, pois era como se eu entrasse na tela e vivesse a vida dos personagens tal qual em “A rosa púrpura do Cairo” ou em “Lisbela e o prisioneiro” onde a personagem tem tanta fixação pelo cinema que vive aquilo que o personagem do filme está vivendo na tela.
Nenhum comentário