Direção – Francisco Eichhorn

Francisco Eichhorn foi um diretor, ator, escritor, cineasta alemão. Ele viveu no século XX na Alemanha, Argentina e no Brasil. Realizou além deste Treze cadeiras, outros sete filmes. O mais conhecido deles foi Paixão na Selva (1955).

Sobre o romance original

Neste longa o diretor aproveita um romance russo: “As Doze Cadeiras“, de Ilia Ilf e E. Petrov. Ele foi alvo de outras adaptações. Foram cerca de vinte no total. Só no Brasil, foram três: uma de 1945, (Está no papo, de Richard Wallace), uma de Mel Bookes, de 1970 (Banzé na Rússia) e esta, segundo informa o site CPC Umes Filmes (acesse o link).

Além do Brasil, o romance foi também utilizado para obras em pelo menos mais treze países. Entre eles, Irã, Tchecoslováquia, Polônia, Suécia, Inglaterra, Itália, Cuba, Hungria, Rússia, Alemanha e Suécia. Segundo o site da Cinemateca Brasileira (acesse o link), este filme foi  uma adaptação da versão alemã que teve título homônimo.

Treze  cadeiras – Dados técnicos

Direção – Francisco Eichhorn
Produção – Brasil
Ano de lançamento – 1957
Duração – 1 h 38 min
Fotografia em preto-e-branco

Elenco e personagens

Oscarito – Bonifácio Boaventura
Renata Fronzi – Ivone
Zé Trindade – Pacheco
E ainda: Zezé Macedo, Grijo Sobrinho, Oswaldo Elias, Duarte de Morais, Maurício Shermann, Rosa Sandrini

Sobre o filme Treze cadeiras

Uma produção da Atlântida, famosa companhia cinematográfica brasileira do século passado. Ela produziu 66 filmes entre 1941 e 1962, quando encerrou definitivamente suas atividades. Ao longo dos 21 anos fez muito sucesso com as famosas chanchadas.

Sinopse do filme Treze cadeiras

Este filme conta a história de Bonifácio (Oscarito), um barbeiro do interior do RJ. Ele tem uma tia que lhe deixa de herança um palacete de 15 quartos na capital. O imóvel é de uma instituição beneficente. Dele, são apenas 13 cadeiras que estavam dentro. Após vendê-las, fica desesperado. Ele descobre que a falecida havia escondido um milhão de cruzeiros no estofamento de uma delas. Junto com Ivone (Renata Fronzi), uma dançarina de cabaré, ele sai em busca das cadeiras. Elas estavam espalhadas em vários lugares, e eles se envolvem em muita confusão.

A história se baseia no romance russo “As 12 cadeiras”. Originalmente ela se passa na Rússia, na época da revolução bolchevique. O Romance teve algumas adaptações para o cinema, sendo a mais conhecida a versão do diretor Mel Brooks de 1970 “The Twelve Chairs”, no Brasil conhecido como Banzé na Rússia. Cabalisticamente, este filme teve seu lançamento exatamente 13 anos após o lançamento do filme com Oscarito. Neste filme, a história ocorre no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro como já foi mencionado.

Minha opinião

Trata-se de um filme antigo, em que o cinema brasileiro exibia muita porcaria. Eram as famosas chanchadas, mas este é uma exceção. É uma boa realização de Francisco Eichhorn, que aproveita bem as participações dos famosos Zé Trindade e Oscarito. As presepadas que Oscarito, junto com Renata Fronzi faz para recuperar as cadeiras são hilariantes. Zé Trindade é envolvido na história por ser o dono da loja para quem Oscarito vende as cadeiras antes de descobrir o tesouro que elas escondiam. O desempenho de Oscarito neste longa merece todo destaque. A atuação de Zé Trindade, também não fica atrás como um dono de loja totalmente dominado pela mulher.

O final trás uma bela lição que todos irão apreciar. Mereceu 3 estrelinhas.

No dia que estreia no canal do blog Verdades de um Ser, entra no ar também esta postagem. Ao mesmo tempo em que você pode receber algumas informações sobre a comédia do tempo das chanchadas brasileiras. Você também pode conferir o  filme assistindo a ele gratuitamente no Youtube.

Infelizmente, o canal do blog foi desativado pelo Youtube. Postei inclusive uma nota de pesar, em razão do abalo que me deixou o fato. E passei muito tempo sem ânimo para publicar novamente. Hoje disponibilizo o mesmo filme publicado em outro canal que peço a você para se inscrever clicando no link abaixo.

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Veja o filme mencionado acima, clicando na setinha ( ) abaixo.