Minhas metas de leitura pra 2014
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Minhas verdades através dos livros
- Tags: metas de leitura
Farei aqui uma relação de livros que pretendo ler em 2014 e, no final do próximo ano, farei uma avaliação do cumprimento ou não dessas metas.
Para 2014 pretendo ler os livros da relação abaixo sem ordem de preferência. Após visitar o blog de Thayza Fonseca – O Suficiente ( link no título) tive a idéia de modificar a apresentação destas metas fazendo semelhante ao que ela fez pois acredito que ficará mais agradável para o leitor que vier me visitar.
- Filosofia da adúltera de Luiz Felipe Pondé (já lido)
Para ler a crítica clique no link acima
Sinopse – Pondé evoca Nelson Rodrigues para traduzir as mazelas do cotidiano. Neste livro, Luiz Felipe Pondé reúne reflexões e provocações sobre a condição humana e os diversos tipos sociais. Inspirado na obra de Nelson Rodrigues, toma como fio condutor a adúltera, o arquétipo representativo da tragédia humana. Em capítulos curtos, ácidos e bem-humorados, o autor discorre não apenas sobre o cotidiano, mas também – e principalmente – sobre aquilo que escorre pelo ralo. O cotidiano do qual fala Nelson Rodrigues, do qual não queremos saber. Aquele que colocamos embaixo do tapete, ou no quartinho dos fundos. Nesse cenário, ninguém escapa. Nem você, leitor ou leitora, que certamente odiará este livro do começo ao fim. É inevitável, mas preciso. Como nos provoca Pondé, ‘só uma filosofia selvagem se dá ao luxo de dizer a vida como ela é’.
- Amor é prosa, sexo é poesia de Arnaldo Jabor (lendo)
Os textos de Arnaldo Jabor têm o poder de despertar, inquietar, polemizar. Ácidos, líricos, deliciosamente vorazes, estão sempre sintonizados com os assuntos que mexem com a vida dos brasileiros e brasileiras. ‘Amor é prosa, sexo é poesia’ reúne suas melhores crônicas sobre nossas obsessões mais íntimas – sexo e amor, família, mulheres. São 36 textos em que Jabor anuncia sem pudores sua fome de beleza em tudo; na vida, na política, no amor, no sexo. E será assim, exaltado, rodriguiano, que vai admitir um dos maiores medos – ‘os abismos das mulheres são venenosos, o seu mistério nos mata.’ A percepção de Jabor sobre linhas intangíveis, como a que separa o amor do sexo, costuma ser tão afiada quanto seus discursos anti-Bush. Mais do que o poder, ele aposta, o amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver.
- Profundamente sua de Silvia Day
- A arca de Noé de Vinícius de Moares (já lido)
Para ler a crítica clique no link
Vinícius de Moraes dispensa comentários. É, sem favor, um dos melhores poetas do Brasil. Com sua poesia lírica e romântica encantou a minha geração tendo contribuído com inúmeros compositores através de parcerias que ficaram famosas em músicas inesquecíveis, sendo talvez, a mais famosas delas, “Garota de Ipanema”, que imortalizou o poetinha numa parceria com Tom Jobim, um de seus parceiros mais constantes.
A poesia de Bartyra Soares é, no conceito de Ângelo Monteiro na capa do livro, “marcada
principalmente por uma poderosa sombra, responde por todos os sentidos de sua existência.” Não conheço nada desta poetisa e, o que me fez adquirir o livro foi o título. Achei bela esta figura – “arquitetura dos sentidos” que, sem dúvida, deve ser construída na sua poesia. Nas palavras de Raimundo Carrero “ela envolve o leitor num clima de ternura e paz.” Quero descobrir esta poetisa.
- Barulhos de Ferreira Gullar
Ferreira Gullar é um poeta nordestino (nasceu no Maranhão) que tornou-se famoso na década de 60 com suas críticas à opressão e à injustiça social. Escreveu dezenas de obras tanto em prosa como em verso. Também escreveu peças teatrais e diversas obras infanto-juvenis. Como conheço pouco a obra deste escritor e estou agora escrevendo de forma mais comprometida com o público, preciso manter-me informado, razão pela qual resolvi investir neste livro.
Sinopse – Barulhos’ reúne a produção poética de Ferreira Gullar entre 1980 e 1987. Neste livro, o poeta conta o caminho percorrido naqueles anos, os amigos perdidos, a diária redescoberta do corpo. É uma obra que marca, em definitivo, a passagem do escritor pelo pórtico da maturidade e a cristalização de seu estilo poético, de sua forma.
- Poesias de Olavo Bilac (lendo)
Sinopse – “Cultor da perfeição estilística e integrante da famosa tríade parnasiana, Olavo Bilac construiu imensa popularidade por meio de sua poesia, pela qual, em vida, foi idolatrado pelos leitores brasileiros. Foi também propagandista dos princípios nacionalistas e membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Bilac, de acordo com os cânones parnasianos, tornou-se o cinzelador dos sonetos talvez os mais perfeitos da língua portuguesa. Nesta antologia estão reunidos os livros – ‘Panóplias, via-láctea’, ‘Sarças de Fogo’,’ Alma Inquieta’,’ As Viagens’,’ O caçador de Esmeraldas’ e ‘Tarde’.”
- O diário de Bridget Jones de Helen Fielding (lendo)
Sinopse – Escrito na forma de diário, o romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma solteira de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Bridget trabalha em uma editora, mora sozinha, é apaixonada por seu chefe e cultiva o hábito de conversar com amigas que, em torno de uma mesa de bar, sempre têm soluções teóricas para todos os problemas.
- A menina que roubava livros de Markus Zusak (lendo)
- Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei de Paulo Coelho
- A dança dos dragões de George R. R. Martin
- Anarquista graças a Deus de Zélia Gattai
Sinopse – A obra retrata a aventura dos imigrantes italianos em busca da terra dos sonhos e o percurso interior da pequena Zélia na capital paulista – uma menina para quem a vida, mesmo nos momentos mais adversos ou indecifráveis, nunca perdeu o encanto. A determinação de seu Ernesto e a paixão pelos automóveis, a convivência diária com os irmãos e dona Angelina, os sábios conselhos da babá Maria Negra, as idas ao cinema, ao circo e à escola, as viagens em grupo, o avanço da cidade e da política. Nestas crônicas familiares, vida e imaginação se embaralham, tendo como pano de fundo um Brasil que se moderniza sem, contudo, perder a magia.
- Minha doce Paris de Amy Thomas
Sinopse – Sempre obcecada por tudo que vinha da França, Amy Thomas conseguiu mudar-se de Manhattan para Paris e redigir anúncios publicitários para a Louis Vuitton. Trabalhando na Champs-Élysées, passeando por ruas charmosas e explorando as melhores confeitarias e padarias parisienses, Amy ficou maravilhada com a grandiosidade da Cidade Luz. Mas apaixonar-se por uma cidade significa virar as costas para a outra? Por mais que Amy amasse Paris, uma parte dela se sentia como uma gotinha de chocolate em um mar de tradicionais macarons. ‘Minha Doce Paris’ pretende mostrar como a busca pela felicidade pode ser tão efêmera como o crescimento de um suflê de caramelo salgado e tão prazerosa quanto um bolo de chocolate derretido, e como a vida que se deveria viver nem sempre tem o sabor que se imaginava.
- Fazendo meu filme de Paula Pimenta (já lido)
Para ler a resenha clique no linkSinopse – Tudo muda na vida de Estefânia quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As conversas por telefone ou MSN e os bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto – a viagem que se aproxima. A obra revela o universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades.
- A cabana de William P. Young
A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe… leia mais uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, “A Cabana” invoca a pergunta: “Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?” As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.
- A resposta de Kathrym Stockett (lendo)
A Resposta traz uma história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA. Eugenia ‘Skeeter’ Phelan, jovem que acabou de se graduar e quer virar escritora, encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, ‘Skeeter’ encontra um tema em duas mulheres negras – Aibileen, empregada que já ajudou a criar 17 crianças brancas, mas chora a perda do próprio filho, e Minny, cozinheira de mão cheia que não arruma emprego porque não leva desaforo dos patrões para casa.
- 1001 filmes para assistir antes de morrer de Steven Jay Schneider (já lido)
1001 filmes para ver antes de morrer’ inclui obras de mais de 30 países e propõe o que pode ser considerado como o melhor no cinema de todos os tempos. Ilustrado com cartazes, cenas de filmes e fotos de atores, o livro traz lado a lado as obras de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem e ficção científica. Organizado em ordem cronológica. Alem destes dezessete pretendo ler também mais três livros de Jonh Grisham que já comprei: “O Cliente“, “O Júri” e “O rei das fraudes” que se somarão ao que já li deste autor, “O Advogado“; alem do livro de poesias de Gerusa Leal, “Versilêncios“.
- O Cliente de John Grisham
Mark Sway, um garoto de onze anos, testemunha o bizarro suicídio de um advogado de Nova Orleans. Antes de morrer, o homem conta a Mark um segredo que envolve o recente assassinato de um senador da Louisiana, cujo matador, um mafioso, está prestes a enfrentar o tribunal. Pressionado pela polícia, pelo promotor e pelo FBI, Mark deveria revelar a confissão, mas recusa-se a fazê-lo. Ao invés disso, prefere contratar uma advogada, Reggie Love, cinqüenta e dois anos, mulher durona, vivida e corajosa, que vem dedicando sua vida à defesa de menores que sofrem toda a espécie de abuso. Desta vez, no entanto, tudo indica que Reggie pegou uma tarefa grande demais. Quando o Juiz de Menores declara que Mark não tem escolha, pois sua vida corre sério perigo, Reggie acredita que terá que ceder. É quando Mark surge com um plano maluco. Reggie topa experimentar. Sabe que sua única chance é que ele dê certo. Combinando o suspense e as reviravoltas na trama que são sua especialidade, John Grisham criou uma história que hipnotiza o leitor.
- O Júri de John Grisham
Neste thriller, John Grisham volta a mostrar, de forma chocante, um sistema judicial extremamente corrupto, onde suborno, chantagem e arrombamento são os recursos mais utilizados para a obtenção da vitória. O tema é duplamente atual: além de falar da manipulação do júri, trata de um dos assuntos que mais preocupam a sociedade americana no momento – o fumo.
- O rei das fraudes de John Grisham
O rei das fraudes’, novo thriller do consagrado John Grisham, conta como um jovem e bem intencionado advogado se envolve num imenso dilema moral. O gabinete do defensor público não é certamente o lugar ideal para o treinamento de advogados jovens e brilhantes. Clay Carter estava ali havia muito tempo e, como muitos de seus colegas, sonhava com um emprego melhor em uma firma de verdade. Quando, relutantemente, ele se encarrega do caso de um jovem advogado acusado de assassinato, supõe tratar-se de mais um dos muitos crimes sem sentido que assolam a metrópole todas as semanas. Ao pesquisar o histórico de seu cliente, Clay descobre uma terrível e inacreditável conspiração. Então, de repente, encontra-se no meio de um caso complexo, envolvendo uma das maiores companhias farmacêuticas do mundo. Ao passar a considerar um acordo de imensas proporções, modifica totalmente sua vida. Transforma-se da noite para o dia, no novo rei da fraude.
- Versilêncios de Gerusa Leal (já lido)
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“A poesia de Gerusa Leal constrói-se nessa contradição, ou melhor, nesse paradoxo necessário do signo feito presença, da relação feita substância, do infinito se fechando nele mesmo para deixar-se apreender. A poetisa encontra o objeto da sua escritura no fundo desse invisível metafísico “materializado” pelo “abismo” no qual com efeito cresce “a flor de gelo” – esse objeto poético que parece ser a própria metáfora da poesia. O seu lirismo tem a particularidade de não ser somente a expressão de um Eu, mas também, e sobretudo, a elucidação do enigma do Eu. Seria algo como um lirismo objetivo, uma postura pela qual a poetisa toma a sua própria consciência como objeto, e ao mesmo tempo tenta se reapropriar dela: busca impossível, pois o objeto poético último é uma flor de gelo, uma flor mineralizada, desvitalizada. O poema perfeito é a morte.
Texto de Stéphane Chao.
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