Manual prático de bons modos em livrarias, Lilian Dorea [Livro]
Lilian Dorea
Lilian Dorea é uma autora paulista que mora no Rio de Janeiro. Fez jornalismo e seu sonho é ter uma casa no meio do mato. Ela é conhecida como conhecida como Hillé Puonto. É uma livreira que tem um blog homônimo onde começou a escrever sobre as experiências dela como livreira. Fala de fregueses mais sem noção que pode haver.
Manual prático de bons modos em livrarias, Lilian Dorea, Seoman, Ilustrações: Diogo Machado, 1ª ed., 2013, SP, 232p.
Um livro divertido sobre causos que ocorrem em livrarias entre vendedores e fregueses. Não sabia e fiquei sabendo após a leitura, que o nome dos vendedores em uma livraria era livreiro. Vivendo e aprendendo. Algumas situações são bem inusitadas, diria mesmo que exdrúxulas como alguns casos contados pela autora de clientes que chegam perguntando se ali vende livro, ou se vende as coisas mais sem lógica como aspirador de pó, preservativos, etc. É pra deixar qualquer um de cabelo em pé.
Descrição do livro
Este livro é composto de uma apresentação, uma introdução e cinco partes: Parte I – Manual super prático de bons modos em livrarias; Parte II – Causos e delírios livrescos e Parte III – Freguesia; Parte IV – Curiosidades livrescas e Parte V – Serviço, alem de um agradecimento a pessoas que ajudaram à realização do livro.
A autora, Lilian Dorea, também conhecida como Hillé Puonto, é uma livreira que tem um blog homônimo onde começou a escrever sobre as experiências dela como livreira e os fregueses mais sem noção que pode haver. No seu blog ela se apresenta como “mãe do Sebastião, lê tudo mas só escuta Cat Power.” (juro que não conheço) “Fez datilografia, curso de flores artesanais, trabalhou por cinco anos em livrarias e enlouqueceu na maior parte do tempo.”
O livro é bem divertido pois, as situações apresentadas pela autora, são as mesmas que ela já tinha escrito antes no blog, e algumas inéditas mas, todas vividas por ela ou algum amigo livreiro com os clientes, que ela chama de fregueses como nas mercearias do passado. A questão é que é uma cultura inútil. Não traz nenhum benefício pra ninguém, exceto para os livreiros. Não que eles não mereçam mas, eu não precisava tomar conhecimento de que alguém chegou numa livraria para perguntar se ali vendia aspirador de pó ou televisor ou camisinhas, ou seja lá o que for. Enriqueceu-me em pouca coisa, mas tive divertimento. Algumas situações, são bem absurdas mesmo. É um bom livro e recomendo mas, com restrições.
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