Trovas, sempre Trovas

Desde que descobri a Trova, esta pequena notável, tenho desfrutado de uma produção poética bem consistente. No primeiro ano desta descoberta, eu compus uma Trova a cada dia. Foi motivo de satisfação e aprendizagem. Tenho produzido muito mais Trovas do que publico aqui neste blog. Estas Trovas sempre estão publicadas na minha página no Recanto das Letras, site de grande visibilidade e que  pode ser acessado a partir do link abaixo.

Recanto de Alberto Valença Lima

Apesar de publicar aqui neste blog, bem menos do que eu produzo nas Trovas, tem publicadas aqui cerca de quatrocentas trovas. Primeiro publiquei as “Dez Primeiras Trovas” do meu Projeto “Uma Trova por Dia”. Depois foi publicado “Minhas Trovas sobre Amizade” em janeiro de 2021 e em seguida, “Minhas Trovas Numéricas” em agosto de 2021. A mais recente publicação em Trovas foi as “Minhas Trovas mais recentes“, já em 2022.

Desta vez estou publicando vinte e seis das minhas últimas Trovas já publicadas no meu Recanto no link acima.

Da Trova DCCCXLVIII até a Trova DCCCLXXIII

 

Trova DCCCXLVIII Santo Antônio de Lisboa, viveu em Pádua também. A sua vida destoa com a de quem não faz o bem.	Trova DCCCLXI No rascunho do destino, eu deixei alguns borrões, mas agora eu determino que os borrões são as lições.
Trova DCCCXLIX Santo Antônio é aquele santo para os que querem casar. Faz de tudo pra que o pranto seja só, breve piscar.	Trova DCCCLXII Na Festa da Mocidade em Recife, fui com o pai… Da minha infância, a saudade teima, insiste e não se vai!
Trova DCCCL Solteirona faz a prece pra Santo Antônio arranjar um marido na quermesse pra ela poder se casar…	Trova DCCCLXIII Seu cão ou gato na rua vai morrer de hipotermia Ponha-os dentro casa sua e seu cachorro até mia!
Trova DCCCLI “Valei-me meu São Toinho!” Gritou beata solteira. Traz pra mim um maridinho que ajude na minha feira!	Trova DCCCLXIV Um soneto a quatro mãos não se faz sem harmonia. Quatro mãos e quatro irmãos Burilando a poesia!
Trova DCCCLII Perturbada solteirona desejando um bom marido, Santo Antônio ela abandona… De presente, vem bandido!	Trova DCCCLXV Maria é mãe de Jesus e a Ele deu seu amor… Difícil vê-lo na cruz e não parar sua dor.
Trova DCCCLIII O olor que se espalha ao vento, das tuas madeixas vindo, suave feito um alento do teu semblante sorrindo…	Trova DCCCLXVI O meu canto em harmonia neste inverno que começa, sofre a perda… noite fria… de um amor que sai depressa!
Trova DCCCLIV Estes lamentos que soam nos recantos do universo, quase sempre nos magoam e isso passa nos meus versos!	Trova DCCCLXVII O meu canto em harmonia neste inverno que começa. Um recanto… noite fria… perde o sonho, mas confessa!
Trova DCCCLV Adoro flor de jasmim! Seu perfume tudo inunda… Quero uma dessas pra mim, pra viver em Paz Profunda!	Trova DCCCLXVIII Inverno de tanto frio! Cobertor fino, confessa… Vento gélido… tossiu! Sua cama… não acessa!
Trova DCCCLVI São João é uma riqueza de costumes e comidas; o forró é uma beleza… Nordestinos dão as vidas.	Trova DCCCLXIX Pra São Pedro é meu recado que do céu, tá sem controle! Seu inverno está banhado de Ayrton Senna na pole…
Trova DCCCLVII No São João eu vou ficar preso em casa sem sair; nem mesmo pra me livrar desse chato do Valdir.	Trova DCCCLXX Deus, na Terra, tem seu brilho… É farol de todos nós! Se você quer ser seu filho dê a Ele a sua voz!
Trova DCCCLVIII Vou pular essa fogueira nesta noite de São João pra encher minha carteira e dançar mais um baião.	Trova DCCCLXXI Por não estares comigo pintei de luar a noite… E só finjo que não ligo, por doer menos o açoite!
Trova DCCCLIX Muito obrigado é o que digo, falando com humildade. Peço a Deus, meu grande amigo merecer tanta bondade!	Trova DCCCLXXII Amor, com amor se paga! Não penses em cobrar mais… ou herdarás uma chaga do filho de Deus que trais.
Trova DCCCLX Com esta escolha eu arruíno todas as minhas opções Não vou dizer que o destino foi quem causou as sanções.	Trova DCCCLXXIII Tão belo um ipê em flores rosas, roxas, amarelas são quase todas as cores olhá-los é uma aquarela!