Filosofia da adúltera [ livro ]
- By : Alberto Valença Lima
- Category : Minhas verdades através dos livros
- Tags: adúltera, feminismo, filosofia, Luiz Felipe Pondé, prostituta
Sinopse – Pondé evoca Nelson Rodrigues para traduzir as mazelas do cotidiano. Neste livro, Luiz Felipe Pondé reúne reflexões e provocações sobre a condição humana e os diversos tipos sociais. Inspirado na obra de Nelson Rodrigues, toma como fio condutor a adúltera, o arquétipo representativo da tragédia humana. Em capítulos curtos, ácidos e bem-humorados, o autor discorre não apenas sobre o cotidiano, mas também – e principalmente – sobre aquilo que escorre pelo ralo. O cotidiano do qual fala Nelson Rodrigues, do qual não queremos saber. Aquele que colocamos embaixo do tapete, ou no quartinho dos fundos. Nesse cenário, ninguém escapa. Nem você, leitor ou leitora, que certamente odiará este livro do começo ao fim. É inevitável, mas preciso. Como nos provoca Pondé, ‘só uma filosofia selvagem se dá ao luxo de dizer a vida como ela é’.
- No texto “O imortal hábito feminino” por exemplo, o autor afirma, recorrendo a Nelson Rodrigues, que “gostar de ser objeto sexual é o imortal hábito feminino”. E continua: “sentir-se cachorra fácil, vadia, pelo menos por meia hora”. E finaliza afirmando que toda mulher quer ser prostituta de um homem. Será?
- No texto “Perdão no meio da rua” o autor chama Rousseau de grande idiota. Será?
- No texto “O profeta” o autor afirma que “toda mulher gosta de apanhar” e complementa, justificando que tal se dá “porque toda mulher normal gosta de se sentir objeto no ato sexual”. (grifei) Será?
As páginas são ilustradas por fotografias em preto-e-branco de belas mulheres em situações de adultério com o detalhe de serem todas as fotos com roupas da década de 50/60 do século passado.
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