A espiã de calcinhas de renda

Assisti a este filme no cinema São Luiz em 24 de março de 2017. Na época considerei-o um filme formidável (cotação 4½) com cotação  artística de 4 estrelinhas. Hoje esta avaliação seria bem diferente. Com cotação moral para Adolescentes. O gênero é comédia romântica satírica e drama de espionagem. Direção de Frank Tashlin.

Alerta

Esta postagem não é uma análise do filme “A espiã de calcinhas de renda”. Ela se presta, exclusivamente, para registrar os filmes anotados no meu caderno de anotações de cinema referentes ao ano de 2017, quando está agora fazendo 50 anos que assisti a eles.

Anotações do meu caderno de cinema volume 2

Referente aos filmes vistos em 2017

Jenny (Doris Day), este ano, provavelmente, revelação feminina como comediante é a suposta espiã. E “The spy in lace paties” ficará, por certo, como melhor filme diversional do ano. O desenrolar do filme é de uma comicidade só comparável ao “Bagunceiro arrumadinho”, do mesmo diretor. Uma sátira à espionagem, dificilmente comparável no seu gênero. Sendo Jenny o centro e a razão de toda a sátira.

Frank Tashlin provou que é possível realizar uma ótima comédia romântica em tom de sátira. Em algumas partes, “The spy in lace paties” satiriza também a moderna era espacial americana. Toda sátira começa quando desconfiam que Jenny é espiã e ela descobre. Com raiva por ser inocente, ela resolve brincar com seus acusadores. Nesta brincadeira ela não satiriza mas desmoraliza a espionagem e contra-espionagem americanas, pois todos lhe voltam a atenção, deixando o verdadeiro criminoso agir às soltas, e sem o mínimo perigo.

 

Doris Day desmoraliza até a pessoa isolada e a moral do general-chefe da contra-espionagem. Ela o faz ir ao seu quarto e em vez de ir, manda outro homem. É realmente formidável. Dificilmente encontra-se comédia tão inteligente e divertida. Frank Tahlin, o diretor, é também diretor dos principais filmes de Jerry Lewis.